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O LIVRO DE PEDRA

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O LIVRO DE PEDRA

Fonte: Revista Especial - PLANETA



UM MONUMENTO PROFÉTICO:

A partir de 1865, arqueólogos, estudiosos, passaram a vasculhar, estudar, e a descobrir nas formas arquitetônicas dos corredores e câmaras da grande pirâmide, uma simbologia que coincide com datas históricas e marcantes de acontecimentos da trajetória humana durante o tempo. Fatos e acontecimentos são marcados matematicamente. Também relatos bíblicos e do Livro dos Mortos dos Egípcios. A pirâmide se revela então como um LIVRO DE PEDRA - um guia profético .

Em 1865, Robert Menzies, foi quem primeiro defendeu, publicamente, a tese segundo a qual os corredores e câmaras da grande pirâmide de Queóps eram uma representação cronológica de acontecimentos históricos, ou seja: Um monumento profético.

Para Menzies, a entrada da primeira passagem baixa em direção à antecâmara representava o começo das grandes guerras e atribulações preditas pelas Escrituras. Se não fosse o engano de Menzies, adotando, para o final da Grande Galeria, uma coordenada perpendicular, em vez de uma vertical, Smyth, que o seguiu também nessa opinião, teria indicado o começo da Primeira Guerra Mundial 49 anos antes de 1914.



Os trabalhos de Smyth foram prosseguidos pelo dr. W. Aldersmith, mas foi a obra publicada em 1905 pelo coronel Garnier - La Gran Pirámide, su Constructor y las Profecias -, que também considerava a Grande Galeria como uma representação da Era Cristã, que situou o início dessa era na crucificação. Porém, esse autor fixou a idade de Cristo em 31 anos no momento da sua morte, e também cometeu o erro de coordenada no fim da galeria. De acordo com os cálculos de Garnier, só se obtém o número 1913 para o princípio da Primeira Grande Guerra, o que constitui, de qualquer modo, uma aproximação notável.



Desde então é tido como certo, por muitos, que a pirâmide de Quéops não é somente um marco de medida e uma representação geométrica e matemática da ciência da primeira civilização conhecida, sendo também a demonstração gráfica de um sistema de cronologia profética, estreitamente ligada ao texto do Antigo e do Novo Testamento, de um lado, e ao Livro dos Mortos, do outro.



UMA LINGUAGEM DE PEDRA

O historiador Alejandro Moret, no livro Dioses y Reyes del Egipto, demonstra que toda a alegoria sagrada dos egípcios se achava plenamente identificada com relatos evangélicos. O nascimento de Messias, os detalhes sobre sua vida, a cerimônia da última Ceia, as circunstâncias de sua morte - sobre todos esses fatos, circulavam histórias correntemente no Egito, entre o povo, e isto milhares de anos antes de Jesus Cristo nascer. Entretanto, é necessário destacar que os sacerdotes egípcios não compreendiam, ou não queriam compreender, o significado das profecias, e aplicavam os acontecimentos da vida e paixão do Messias a seu deus Osíris.



Com relação ao Livro dos Mortos, existe uma identidade entre ele e a Grande Pirâmide. Um complementa o outro, como elucida um egiptólogo ao dizer que a pirâmide "fala uma linguagem de pedra" e O Livro dos Mortos "fala uma linguagem de palavras", Na obra egípcia, a pirâmide é "O Templo de Amon", quer dizer, do cumprimento, das realizações; a casa secreta dia entidade oculta; "O Lugar da Luz"; a "Casa dos Lugares Secretos". As alegorias do livro se relacionam com os corredores e câmaras da pirâmide. É seguindo passo a passo um e outro  guia que poderemos tentar penetrar com êxito nesse sistema de revelações históricas, das mais assombrosas, surpreendentes e, ao mesmo tempo, mais ordenadas que nos é possível conceber.



Em seu livro El Secreto de la Pirámide, Georges Barbarin apresenta-nos um resumo do cálculo que desvenda a linha cronológica das profecias. Ela é obtida ao prolongar-se o segmento de reta constituído pelo piso do corredor ascendente até o ponto em que se encontra com o prolongamento do segmento que representa o revestimento ideal da face norte da pirâmide.



O vértice resultante é o ponto A, que dista exatamente 6.000 polegadas piramidais do término do segmento, no centro da antecâmara que precede a Câmara do Rei (ver figo 1). Cada uma das 6.000 polegadas cerresponderia a um ano. Davidson e certos religiosos arbitraram o ano de 4000 a.C, data dia origem da "raça adâmica", para o início da linha cronológica.



Dados astronômicos viriam fortalecer essa hipótese. A inclinação do corredor de entrada coincide com a estrela Alfa Draconis, e Davidson verificou que a luz dessa estrela penetrou por aquele corredor no equinócio de outono do ano 2144 a.C, Além disso, no corredor descendente existem duas juntas diferentes das demais, que chamam a atenção para uma linha dupla que demarca os quatro cantos e é perpendicular à inclinação do corredor. Davidson observou que essa marca apontava para a estrela Alcíone, da constelação das Plêiades, na mesmíssima ocasião: o equinócio de outono de 2144 a.C, Fazendo-se os cálculos, são obtidas as datas de 3999 a.C. para o início e 2001 para o final.



Utilizando como marco de tempo a polegada, que é uma medida de comprimento, o arquiteto da pirâmide quis traduzir tudo por intermédio de cifras. Essa é a razão pela qual, enquanto as outras pirâmides se acham cobertas de inscrições e até de esculturas, a Grande Pirâmide não demonstra, por assim dizer, nenhum sinal externo ou interno, nem esculturas nem inscrições.



Os fatos mais notáveis da história da humanidade adâmica (isto é, de nossa sociedade desde os tempos históricos) estão figurados na interseção de linhas no teto e no piso, nos corredores e nas câmaras, nos cruzamentos dos eixos, nas interseções das circunferências, nas portas, no começo e fim das galerias, em detalhes arquitetônicos, etc. Alguns fatos foram obtidos mediante cálculos geométricos, por não se apresentarem facilmente visíveis ao observador. Mas não são esses os mais importantes. As grandes épocas estão, quase sempre, assinaladas por uma evidência estrutural relevante.


AS REVELAÇÕES DAS FORMAS:


É fora de dúvida que existe um sincronismo, uma correlação evidente entre as histórias do Egito, da Babilônia e de Israel.

A tradição talmúdica da Casa de Elias fala "dos mil anos vazios; dos mil anos da Lei, e dos mil anos dos dias do Messias". Por fim, o Livro de Enoque fala de um período de seis dias (entendamos seis milênios) durante os quais "todas as coisas serão realizadas e depois do qual haverá um sétimo dia" - o dia (o milênio) do repouso.



O historiador Habermann procura destacar que, nessa Era Adâmica de seis mil anos, cada milênio está assinalado por um acontecimento de capital importância na história de Israel. Na cronologia profética da pirâmide, contudo. nada de relevante existe na linha do tempo até sua interseção com o corredor descendente, equivalendo ao ano 1486 a.C. Duas hipóteses são sugeridas para essa data. Segundo Davidson e Aldersmith, ela corresponderia ao Êxodo. Tom Valentine, em A Grande Pirâmide, considera que poderia ser o ano do nascimento de Moisés.

Dali, a escala cronológica segue através do "Hall da Verdade nas Trevas", segundo O Livro dos Mortos, até um ponto crucial, assinalando a data de 4 de outubro de 4 a.C.:

é a projeção do piso da Câmara da Rainha, ou "Câmara do Novo Nascimento", Nesse dia Cristo teria nascido, segundo Valentine. Ele lembra que Dionísio Exíguo, o organizador de nosso calendário, computou o ano zero como sendo o oitavo do imperador romano Augusto - mas Augusto reinou quatro anos antes com seu verdadeiro nome, Otávio.

Para aqueles que se surpreendem com o fato de a data do nascimento de Cristo não coincidir como Natal, convém lembrar que 25 de dezembro não era, em épocas muito antigas, senão uma festa meramente pagã, comemorativa do Nascimento do Sol invisível, e, justamente no século III de nossa era, sob o nome de Natalis Invicti Soli, foi consagrado à celebração do solstício de inverno.



Ao elegê-la como festa da Natividade, a Igreja teve o extremo cuidado, como em muitos casos semelhantes, de atrair, para as festas do cristianismo, os pagãos não convertidos.

Após 33,5 polegadas piramidais, o "Hall da Verdade nas Trevas" abre-se para a Grande Galeria, o "Hall da Verdade na Luz": a marcação corresponde a 6 de abril do ano 30, ou o dia em que Cristo foi crucificado, uma quinta-feira. Embora se diga comumente que o dia da crucificação foi uma sexta, um professor da Universidade de Tennessee calculou retroativamente as fases da Lua e chegou a um resultado que coincidia com o da pirâmide.


A ENTRADA NA ERA DE AQUÁRIO:

A data da crucificação está determinada pelo umbral da Grande Galeria, e isso se torna relevante se considerarmos que a literatura egípcia sagrada identifica essa galeria com "A Época do Salvador da Raça Humana". Desse modo, a Grande Galeria é o símbolo da Era Cristã, que começa na morte e ressurreição de Cristo. O simbolismo da vida de Jesus se confunde, por outro lado, e sem cessar, com o simbolismo da pirâmide.


Voltando à escala cronológica das profecias, encontramos o ano 1844, que corresponde à base do grande degrau que conduz à antecâmara. Para Georges Barbarin, essa data assinalaria o início da idade científica, na qual o homem, ao começar a desenvolver a indústria, deixa de controlar suas próprias criações para ser subjugado por elas - é, com efeito, o ano em que surgem as primeiras ferrovias.

O Livro dos Mortos assinala que quando Osíris percorre o piso do templo cada marca equivale a 30 dias. Portanto, a partir do momento em que o chão da pirâmide se torna plano - 2 de abril de 1909, o topo do grande degrau, cada polegada piramidal passa a valer 30 dias.



Muitas datas aparecem assinaladas no novo trecho a percorrer. Eis algumas:


28 de outubro de 1912 (final do teto da Grande Galeria) - início da batalha de Lulle-Bargas, que assinala o fim da dominação turca na Europa;

5 de agosto de 1914 (entrada da passagem baixa, o primeiro dos "véus" de que fala o Livro dos Mortos - o véu do conflito) - a Inglaterra declara guerra aos alemães;  18 de janeiro de 1918 (parede sul da Câmara da Rainha) - fundação da URSS;

11 de novembro de 1918 (final da primeira passagem baixa, início da saleta denominada "Trégua no Caos") - fuga do kaiser Guillherme II para a Holanda e dec1aração do armistício;   

29 de maio de 1928 (começo da segunda passagem baixa, o véu da  tribulação e humildade) - o preço das mercadorias começa a subir no mercado de Londres, principiando a depressão econômica mundial;

16 de setembro de 1936 (fim da segunda passagem baixa e entrada na Câmara do Rei, o "Hall do Julgamento das Nações", "Retorno da Verdadeira Luz que Vem do Oeste") - segundo Davidson e Barbarin, a ocasião em que a civilização ocidental seguiria novos rumos espirituais;  

20 de agosto de 1953 (muro sul da Câmara do Rei) - de acordo com Valentine, a entrada da humanidade na Era de Aquário e o definitivo renascer espiritual de nossa civilização.





A partir daí, esgotam-se datas e alegorias - o que, com certeza, deixa insatisfeitos os mais exigentes. A esses, porém, resta um consolo: vários cientistas também não se deram por satisfeitos com os estudos realizados e as conclusões a que chegaram seus predecessores, o que os faz buscar incessantemente a chave do enigma que desvendará os segredos da Grande Pirâmide.



 
20.4.6 - A ENERGIA DENTRO DAS PIRÂMIDES

Fonte: Revista Grandes Enigmas - O Poder das Pirâmides - Fernando Jiménes Del Oso

Prospecção com radiações:

Ele e seus colaboradores instrumentaram um sistema medidor de raios cósmicos e o instalaram na câmara mortuária. Para quê? Para registrar a quantidade de radiações que chegavam ao lugar através do edifício pétreo. Qualquer desvio da quantidade uniformemente recebida serviria para provar a existência de desconhecidos espaços ocos na construção.

Ao projeto se dedicaram uma equipe norte-americana e outra da Ein Shams University do Cairo. Durante o tempo de dois anos os detectores mediram e registraram radiações cósmicas desde o interior da pirâmide, com o qual foram obtidos nada menos que dois milhões de dados.



Aumenta a dimensão do enigma:



Agora então, longe de comprovar se a pirâmide continha ou não câmaras secretas, a experiência não fez mais que aumentar o enigma da natureza e finalidades do monumento. Porque resultava que os registros efetuados próximos do mesmo ponto em diferentes tempos, lançavam quantidades que não eram parecidas em nada umas às outras. Do mesmo modo que os dados recolhidos eram "uma indecifrável mistura de símbolos sem sentido, que não conduziam a nenhuma plausível ordenação resolutiva".



A evidência de uma força oculta

Os homens de ciência, e de que categoria, declararam-se impotentes. "Se a geometria da pirâmide é um erro, declarou o chefe da equipe egípcia de investigação, existe um mistério cuja explicação encontra-se mais além de nossos conhecimentos; direi que me inclino para o segundo. Chamem-no vocês como quiserem ocultismo, maldição, bruxaria ou magia - aqui existe uma força que desafia todas as leis da Ciência"

E tinha razão. Na geometria estrutural da pirâmide não existe erros, e suas medidas foram centenas de vezes comprovadas nos últimos 150 anos. Portanto? Portanto na pirâmide atua uma força desconhecida e "sobrenatural".

 
 O descobrimento de Bovis:

Falar aos arqueólogos de "forças misteriosas e sobrenaturais" em ação nas pirâmides é como projetar-lhes um filme de desenhos animados sobre o tema das galáxias e suas guerras e batalhas, para ver se reagem. De forma que com fina diplomacia tomaram ato do fracasso do eminente físico doutor Alvarez e voltaram, com secreta satisfação, a seus próprios métodos de erudita investigação. No entanto, quando menos se espera, salta a surpresa.

O que é a casualidade. Aconteceu que entre os grupos de turistas que continuamente visitam as "Pirâmides de Gizé, uma das sete maravilhas do Mundo", segundo propagam os folhetos, um senhor francês, de nome Bovis, fez uma descoberta importante: encontrando-se no interior do monumento, na câmara mortuária, que está situada no centro do mesmo, exatamente a um terço de sua altura, sentiu-se angustiado, sensação que todos experimentam no lugar devido a sua atmosfera excessivamente úmida; mas, ao invés de limitar-se a manifestar sua sensação de incômodo, pensou que nesse ambiente qualquer substância orgânica rapidamente seria inutilizada.



MUMIFICAÇÃO:

Os pequenos cadáveres conservam-se perfeitamente:

Mas o que descobriu é que os pequenos cadáveres de  animaizinhos do deserto (na caixa de lixo situada à esquerda da entrada da câmara para que os turistas joguem ali seus desperdícios e não no chão), mortos por haver ingerido o veneno que é colocado com o fim de não infestar o monumento, tratando-se de ratinhos, estavam em perfeito estado de conservação, secos e sem denunciar sinais de alteração e putrefação. O que acontece aqui? - pensou Bovis -  parece como se neste ambiente algo produz uma espécie de mumificação natural.



Da teoria à prática:



Empenhou-se com sua intuição e, de volta ao seu lar, quis comprovar se estava certo. Para isto, construiu uma maquete da pirâmide, cuidando que na redução em escala todas as dimensões do monumento resultassem exatas.



Em seguida, na mesma altura em que seria encontrada a câmara do faraó, colocou o cadáver de um gato e orientou a maquete conforme ao original, segundo os eixos norte-sul e leste-oeste. Pois bem, sem a ajuda de nenhuma substância, o cadáver do gato ficou mumificado. Aleluia!



Bovis havia descoberto que a configuração piramidal produzia um efeito dissecador e assim preservava da putrefação.



Entusiasmado, deu ampla publicidade a sua sensacional descoberta, que, por fim, depois de tantos milhões de anos revelava um dos enigmas mais apaixonantes acerca das pirâmides: os egípcios construíram seus sepulcros assim porque conheciam o segredo da propriedade de sua configuração, ou melhor ainda, conheciam como atuava a "força sobrenatural' capaz de inverter o curso normal dos acontecimentos FÍSICOS.



Não era encontrada uma explicação:



Como sempre as novidades encontram partidários e difamadores, e assim a experiência de Bovis não passou de notícia sensacional; a Ciência não podia fazer mais que constatar a autenticidade do fenômeno, mas continuava sem vislumbrar nenhum caminho para explicá-lo. E nesta situação, aproximadamente, continuamos, ainda que algo mais foi conseguido saber, graças às experiências realizadas por Karel Drbal, um engenheiro de telecomunicações tcheco-eslovaco. Drballeu uma reportagem sobre a descoberta de Bovis e sua primeira reação foi de ceticismo: "Já estamos com os milagrinhos, a gente está disposta a acreditar em qualquer coisa, com tanto que se propague sua ditosa tendência à superstição, etc."



O invento funcionou!

E para demonstrar que Bovis era um vulgar caçador de notoriedade como existem tantos, um charlatão sem escrúpulos disposto a jogar com a credibilidade das pessoas, ele mesmo decidiu realizar a experiência.

Com surpresa e assombro não teve mais remédio que admitir que o invento funcionava, já que foram vários os animais que conseguiu mumificar.

Então dedicou-se a estudar que relação podia dar-se entre a causa (forma da pirâmide) e o efeito obtido em seu interior. O mais lógico era supor que era a forma da pirâmide a que determinava o comportamento de seu interior , isto é, os acontecimentos de seu espaço interior, pelo qual "cabia estabelecer como hipótese que, usando formas apropriadas e configurações a elas relativas, poderiam ser obtidos cedo ou tarde efeitos desejados e pré-fixados.

Foi regenerado o fio da lâmina

o que poderia acontecer, se perguntou Drbal contudo muito pouco convencido da correção de sua hipótese, se no interior da pirâmide forem colocados objetos inanimados ou inorgânicos? Dito e feito, experimentou com objetos e substâncias variadas, sem resultados apreciáveis. Então, já no plano da brincadeira, colocou no lugar "mágico" uma lâmina de barbear usada. E qual não foi sua surpresa, quando a pegou, para comprovar que continuava tal qual quando a colocou, ao descobrir que a lâmina cortava como se estivesse nova. Simplesmente, havia recuperado seu fio.





A ação de forças desconhecidas:

Bom, mas o que é isto, se perguntou Drbal: aqui existe dois fatos reais e inquestionáveis: a pirâmide tem o poder de mumificar e de regenerar o fio de uma navalha. E posto que não exista nada que aconteça por arte de magia, obviamente no interior do objeto devem atuar forças segundo leis não válidas fora dele. No entanto a capacidade especulativa de Drbal não dava para mais e renunciou a procurar que leis regiam no espaço interior das pirâmides e seu olfato para os negócios o inspirou que podia tirar proveito do assunto das lâminas usadas. Nos anos 50 a indústria mundial das lâminas de barbear estava em crise, e as previsões de mercado unanimemente a condenavam à morte em um prazo muito breve, devido à batalha que praticamente haviam ganho as firmas fabricantes de barbeadores elétricos. Drbal estudou a situação e chegou à conclusão de que as pessoas preferiam as máquinas elétricas porque tinham a impressão de que com elas, praticamente, realizam uma economia, enquanto que, usando as lâminas, depois de duas, três barbas, não serviam e teriam que comprar continuamente lâminas novas. Mas se a pirâmide caseira era capaz de deixá-las como novas ...


O afiador mágico de Drbal

Drbal viu uma possibilidade de negócio e não perdeu tempo, e sem mais solicitou de seu invento denominado "Afiador de Lâminas de Barbear Pirâmide de Quéops". O escritório de patente tcheco-eslovaco não ocultou seu ceticismo, mas depois de que seu engenheiro chefe fabricou por sua conta uma maquete de pirâmide e comprovou sua efetividade, no ano 1959 decidiu homologar o invento e conceder o certificado de proteção de direitos exclusivos. Em princípio as pirâmides colocadas no comércio eram fabricadas em cartão, mas hoje em dia são produzidas massivamente moldadas em espuma, como a que é empregada para encaixes e embalagens.



Os experimentos de Watson



No entanto, deixando de lado o aspecto comercial da questão, como é que as miniaturas de pirâmide conseguem regenerar o fio das lâminas gastas? Com o problema decidiu enfrentar-se um físico, Lyall Watson, e depois de ter efetuado experimentos e mais experimentos (afirma que uma lâmina durou quatro meses apesar de usá-la diariamente, graças à pirâmide), anunciou que acredita ter descoberto a possível explicação do fenômeno. Ei-la aqui: tendo em conta que o fio de uma lâmina, de uma navalha, etc. possui uma estrutura cristalina, quando é usada, obviamente, pelo atrito, perde uma certa quantidade; de cristais, em sua superfície extrema.





A pirâmide, lente ou ressonador de energia:

Sendo assim, o poder renovador das pirâmides não pode mais que ser devido à que elas funcionam como lentes que concentram energia, ou como ressonadores que captam energia, fazendo-a atuar, no ponto correspondente à câmara mortuária do original, na função de catalizar a reestruturação cristalina. Do qual se deduz que a mesma configuração da pirâmide é algo parecidíssimo à estrutura de um cristal de magnetita, e por isso criaria em seu interior um campo magnético.

Nada mais e nada menos: por um conjunto de fatores, o fato é que a configuração de um compartimento parece que influi nos fenômenos que acontecem em seu interior.



Uma indústria tcheco-eslovaca produtora de cerveja, tendo em conta o princípio, comprovou que quando, por necessidade de tornar mais rentáveis a embalagem dos recipientes de seu produto, adotou para estes a forma poligonal ao invés da tradicional cilíndrica, a qualidade da cerveja sofria diminuição. Também foi averiguado que cobaias feridas recuperavam mais rapidamente á saúde se fossem alojadas em jaulas redondas.



Os egípcios o sabiam



Naturalmente as provas de que a configuração das pirâmides produz em seu interior efeitos do tipo que descrevemos, e a dedução lícita de que os antigos egípcios o sabiam, e que precisamente por isso construiam as pirâmides como sepulcros de seus faraós, foram desdenhosamente rechaçadas pelos arqueólogos e os egiptólogos profissionais. Enfim, já dissemos em que coordenadas intelectuais caminham estes homens de ciência, já se sabe que de física não entendem nada nem lhes interessa entender, por sua formação humanística, etc., então, o fato é que o aceitem ou não os egípcios, que não eram experts em egiptologia, construiam as pirâmides para favorecer a mumificação.







Magnetismo por fricção



Sempre foi dito que "os antigos" conheciam algo do fenômeno do magnetismo por fricção, sem deixar de considerá-lo uma curiosidade. É certo?

Se Alvarez não tivesse levado a cabo sua recopilação de dados, a força desta tradicional versão continuaria intacta, e todas as hipóteses que puderam ser formuladas contra a mesma continuariam estourando como bolhas de sabão na sólida parede de papel das opiniões autorizadas dos arqueólogos.

Já vimos que Alvarez e sua equipe trabalharam na detecção e medição dos raios cósmicos, e já sabemos que a pirâmide consegue alterar seu comportamento uma vez penetrados em seu interior.



Associação das pirâmides com a água subterrânea



A teoria de Lyall Watson propõe uma explicação séria sobre o importante papel que joga a configuração piramidal em si, como lente concentradora de energia, ou como ressonador de energia, porém omite um fator muito importante, presente nas pirâmides e em todos os sepulcros megalíticos: sua associação com as águas subterrâneas ou freáticas, e a rígida orientação da construção sobre os eixos norte-sul e leste-oeste. Parece contrário a toda lógica que, se a pretensão era preservar os cadáveres da putrefação, procuraram precisamente que nas câmaras mortuárias o ambiente fosse úmido, como Bovis acertadamente observou.



Existe uma explicação científica



O que procuravam pois "os antigos" com tal irracionalidade, e em virtude de quais conhecimentos? Lamentavelmente os mortos não podem explicar-nos de viva voz sua teoria, mas nós não podemos. cruzar os braços como fazem os arqueólogos e os egiptólogos, porque na atualidade temos um caudal de conhecimentos de física mais que suficiente para decifrar, sem necessidade de especulações fantasiosas, o por que de sua aparente irracionalidade, e deduzir, conseqüentemente, que nível de conhecimentos tinham eles, ainda que os egiptólogos continuem entrelaçados entre nomenclaturas de deuses e mitologias, cujo sentido autêntico lhes escapa. As águas subterrâneas atuam como electrólitos e as capas geológicas como eletrodos e os sais dissolvidos como substâncias submetidas a electrólise.



Dito com outras palavras, os mantos freáticos são sistemas elétricos, e é óbvio que todo sistema elétrico gera seu próprio campo de forças e um campo de forças magnéticas.



Ação das forças eletromagnéticas Em física não existe nenhuma dificuldade para entender que as forças eletromagnéticas geradas pelas águas subterrâneas percorrem o córtex terrestre, e ditas forças são denominadas "coulombinas' " do nome de seu descobridor Coulomb. Pois bem, as pirâmides e as pedras "captam" essas forças (daí a presença das esculturas megalíticas para o emprego das pedras), como ondas negativas. Será oportuno que os egiptólogos e os especialistas de outras culturas antigas, assim como os etnólogos, tenham presente que quando lêem ou ouvem acerca de "forças mágicas, vitais, ocultas, etc.", o que se oculta atrás dessa fraseologia não são mais que forças coulombianas, e que portanto aqueles que delas falam ou deixam consignação escrita, as conheciam e sabiam (ou conhecem) (ou sabem) como usá-las, pelo que não eram nem tontos nem infantis nem irracionais, e se não primitivos atuais, não se deixem despistar por seu aspecto semi-oligofrênico.



A força escapa pela cúspide



Prossigamos. Estas forças coulombianas captadas pelas pedras das pirâmides afluem para a cúspide (ponto onde concorrem os vértices de todos os triângulos que formam as superficies da pirâmide), acelerando sua velocidade à medida que a configuração no monumento vai estreitando, para escapar pela ponta. Esta fuga significa que as cavidades interiores da pirâmide são drenadas de suas cargas elétricas, exatamente como ocorre na jaula de Faraday, de forma que nas cavidades é produzido um "vazio biológico", apesar do ambiente úmido. Foi comprovado que nele nem sequer podem ser desenvolvido mofos, e também foi demonstrado que com o sistema são obtidas mumificações absolutamente naturais.



Suspensão temporária no vazio biológico



Com este vazio biológico, qualquer coisa situada nele fica como em um estado de suspensão temporária, mas se a hipótese das pirâmidesjaulas de Faraday confirma que o que era perseguido pelos antigos egípcios era a mumificação natural, também foi visto que com a teoria de Lyall Watson a configuração piramidal poderia produzi-la; agora então, é completamente impensável supor que as radiações cósmicas atuem sem a presença das forças coulombianas, ou que estas atuem em ausência das radiações cósmicas, simplesmente porque as pirâmides não são sistemas isolados de laboratório, onde teoricamente poderia ser investigadas se somente as radiações ou se somente as forças coulombianas poderiam provocar as mumificações.



Os complexos conhecimentos dos construtores



Esta constatação nos orienta para entender várias coisas: primeiro, que os construtores das pirâmides conheciam a importância do aportamento de energia cósmica e solar (daí todos os cultos ao céu, aos astros, ao sol, etc.); segundo, conheciam a importância do campo magnético terrestre como uma capa protetora e conservadora da biosfeta frente às radiações cósmicas; terceiro, deviam conhecer a atividade elétrica do planeta, cujos efeitos eram as forças e campos eletromagnéticos; e quarto, deviam conhecer a radiatividade própria dos elementos químicos integrados no conjunto globo terráqueo, atmosférico e estratosférico. Em uma palavra, deviam conhecer a fundo a teoria dos quanta e dos intercâmbios quânticos de Max Planck, assim como a do indeterminismo de Heinsemberg, de forma que sua concepção do Universo não podia ser mais que a de um sistema unitário, isto é, de uma estrutura única, na qual nenhum elemento podia ser considerado independente do conjunto como algo fixo e estável em si e por si, mas como um efeito de ação próxima e remota, e conseqüentemente recíproca, de todas as forças de um jogo.



Por que construíram pirâmides?



É muito compreensível que os arqueólogos digam que não, porque com esta linguagem desapareceram tanto as genealogias dos deuses como as artes mágicas, as cerimônias, os ritos, etc. que constituem o material de sua erudição. Mas sua negativa por incompreensão do delineamento cientificamente unitário do problema, e de suas conseqüências interpretativas, não pode nem deve perturbar o sono de ninguém que queira chegar ao fundo da questão, que não é outra senão a inteligência do por que, por exemplo, os egípcios construiam pirâmides e não cubos para obter a mumificação, ou por que dedicavam tanta atenção à influência dos astros nos acontecimentos terrestres e humanos. Razões. Poderia alguém negar que os egípcios desconheciam todos mecanismos existentes no trato de energias cósmicas, influência das energias solares e lunares, marés e suas influências, distancias exatas, datas exatas, cálculos exatos. Tudo isso seria apenas obra da coincidência?



As pirâmides modificam as radiações cósmicas



Estudos levados a cabo no Instituto Max Planck da Alemanha indicam que "os organismos protegidos das forças magnéticas e elétricas perdem o ritmo das funções psicofísicas naturais e adquirem novos ritmos que não são circadianos".



Alto aí! Depois de um percurso apaixonante, voltamos a encontrar-nos com a resposta sugerida pelas pirâmides. Já vimos como elas conseguiam modificar a atuação das radiações cósmicas em seu interior, e por sua vez neutralizar a ação dos campos elétricos e magnéticos no interior do mesmo, situando-o como fora do tempo. Mas o que é o tempo senão a medida dos ritmos circadianos, anual, cósmico, etc.?



A mumificação, uma mudança de ritmo:



A "mumificação" não é mais que o efeito da tentativa perfeitamente lograda de fazer com que todos os organismos, inclusive o cadáver, colocado no interior isolante da pirâmide, assuma, como dizem os investigadores do Instituto Max Plank, ritmos diferentes dos naturais, isto é, infinitamente mais lentos, com o qual a decomposição do orgânico praticamente seja levada a cabo segundo um ciclo infinitamente grande, muito semelhante à idéia de eternidade.



A pirâmide, portanto, não é mais que a, “máquina da eternidade", e sua configuração, a única capaz de "romper" a cibernética biorrítmica de todo o sistema cósmico. Muito humildemente, os senhores arqueólogos deveriam refletir sobre estas considerações, e reconhecer que até agora estiveram proporcionando-nos, da cultura e da civilização dos antigos de que se ocupam, uma visão absolutamente inadequada, pueril e francamente disparatada.



Pirâmides no mundo antigo



Os antigos egípcios, como os sumérios, os précolombianos, etc. não eram "a infância da Humanidade", mas os apogeus contudo inalcançados da Ciência humana, e todos nós, frente a tais gigantes intelectuais, somos como uns principiantes de cultura geral.



Pirâmides do tipo egípcio, até o presente, foram localizadas somente na China, em Shansi, e é bastante provável que, quando se conseguir chegar a elas, o sejam também as três localizadas em um patamar da cordilheira de Parimâ, na zona amazônica brasileira até a fronteira venezuelana. No patamar, chove quase constantemente, e segundo Roldao Piress, que conseguiu chegar a somente 4 quilômetros das pirâmides e fotografá-las, a selva é tão espessa, pantanosa e infernal, que desde já é muito difícil supor que ali possa ter habitado alguém desde centenas de milhares de anos. Existirá alguma valente expedição científica que se atreva a chegar até os enigmáticos monumentos de 150 metros de altura, que parecem repetir, em uma paisagem absolutamente diversa, o mesmo trio das três grandes piramides de Gizé? Talvez o medo de adentrar no espantoso inferno verde amazônico não seja somente físico. Que conseqüências para a arqueologia, a pré-história e a história teria a comprovação de que as três pirâmides amazônicas, provavelmente, são mais antigas que as mesmas egípcias?



Mudanças dos biorrítmos naturais



O fato é que os construtores das pirâmides, uma vez descoberto que estas são instalações aptas para mudar os biorrítimos naturais, não podem ser já consideradas pertencentes a uma civilização de nível científico precário, como por muitos, e o vimos por que, se continua proclamando.



Quem constrói uma máquina, por simples que seja, conhece os princípios que permitem sua idealização e funcionamento. E se isto é assim, está claro que nessas épocas das passadas civilizações se dominava um espectro de conhecimentos mais amplos que o atual; que nesse espectro de conhecimentos se sabia muitíssimo mais da integração do ser humano no Cosmos que nestes momentos, por meio do método da ritmia universal cuidadosamente estudada, e até o surgimento, ciberneticamente, da classe de explicação última do ser do mesmo universo, cujas realidades, acontecimentos e fenômenos não seriam mais que efeitos do dinamismo probabilístico grandioso, infinitamente superior a todos os balbucios científicos da filosofia grega que não entendeu nada de tudo isto e que nos transmitiu seu mal entendido, expresso simplesmente em um conceito absolutamente comum em todas as tradições antigas:

Tudo está relacionado com tudo. Pensamento dialético, não pensamento silogístico. Pensamento que permite fazer "magia", para quem sabe discorrer com ele.

 

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