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sábado, 29 de outubro de 2011

segurando o tempo...
segurando o tempo...
O título deste post pode parecer estranho à princípio, mas diz respeito a um dos documentários mais interessantes que vi nos últimos tempos. É o título de um documentário que fala sobre o tempo. O físico de partículas, prof. Brian Cox é quem nos apresenta os mistérios das horas que passam.. supondo que o tempo realmente exista, é claro. Ou que exista como nós o pensamos, é claro. Não vou mentir, o documentário termina com um ponto de interrogação maior do que o que iniciou. O prof. Brian nos fala da obsessão humana pelo tempo, partindo lá das mais antigas civilizações, com especial atenção aos Maias, chegando até os dias de hoje, com cientistas e laboratórios do mundo todo unidos para entender o que é o tempo.
Com Brian descobrimos que um dia nunca tem precisamente 24 horas. Que o nosso planeta está desacelerando, e que há 600 milhões de anos atrás, por exemplo, um dia inteiro tinha menos de 22 horas. E tudo vai ficando cada vez mais estranho conforme o professor nos guia pelas principais teorias físicas sobre o tempo, e chega ao ponto de dizer que o tempo não passa de uma ilusão…
Da introdução do documentário:
Há um aspecto em nossas vidas que todos admitimos como certo. É algo tão familiar, habitualmente não pensamos nisso duas vezes.
Um dos fatores chaves de ser um ser humano é que podemos dizer o tempo. Nos permite tirar sentido do mundo: passado, presente, futuro. Mas não é nem de perto franco e direto como você pode pensar.
Nós temos maneiras de medir o passar do tempo, mas não sabemos o que acontece quando o tempo passa. Eu nem posso dizê-lo no momento o que o momento significa. Mesmo momentaneamente.
Saber o tempo não é fácil.
- “Estou bem certo de que a fluidez do tempo é no final das contas uma ilusão…”
- “Não há um grande relógio no céu que pulsa na mesma taxa para todos, não importa aonde estão ou o que estão fazendo.”
O tempo teve um começo?
Por que o tempo pulsa?
E o nosso futuro já existe?
Eu tentarei responder uma das mais simples perguntas que você pode fazer: “Que horas são?”
O documentário está dividido em 6 partes:
Parte 1:
Parte 2:
Parte 3:
Parte 4:
Parte 5:
Parte 6:

Você realmente sabe que horas são?

Os Mistérios Inexplicáveis do Universo

Quem nunca parou para pensar quando e como tudo o que conhecemos começou? Até o momento, todas as teorias levantadas para explicar o nascimento do Universo (da vida então nem se fala) provocam mais perguntas do que as respondem.
Depois  que a Física Quântica nos mostrou que somos todos 99,9999% feitos de luz, que os átomos que nos compõem já foram de estrelas (sim, é como diz aquela música do Moby: “We are all made of stars” – nós somos todos feitos de estrelas), agora nos resta saber como tudo isso foi possível, e como aconteceu.
Neste excelente documentário do canal History Channel, estudiosos e pesquisadores tentam responder as questões que mais intrigam a ciência sobre o universo:
No começo eram as trevas… e então: BANG! Nasceu um sistema que se expande infinitamente, feito de tempo, espaço e matéria.
Agora vá mais longe do que jamais imaginou: além dos limites de nossa existência, em um lugar chamado O Universo.
O sol teria uma companheira mortal que ameaça a vida em nosso planeta?
É possível viajar no tempo? – É uma das maiores questões.
Para onde foi a Anti-Matéria? – A mente busca explicações.
Como a água em Marte desapareceu?
E o que havia antes do Big Bang?  – Esse é o maior mistério de toda a Ciência.
O documentário está dividido em 5 partes:
Parte 1:
Parte 2:
Parte 3:
Parte 4:
Parte 5:
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O processo do Conhecer

Um casal de namorados estava viajando com outros em um ônibus, através de uma pitoresca região montanhosa. Quando observam um hotel num local adorável, os dois decidem parar o ônibus e descer. Na estrada, alguns minutos depois, uma rocha enorme despenca e destroi o ônibus, matando instantaneamente todos que estavam nele. Ao ver isso, o casal exclamou “Quisera nós ainda estarmos nesse ônibus!”
Porque eles desejaram isso?

O processo do Conhecer

O Homo Sapiens possui três cérebros, que evoluíram mais ou menos independentemente: cada desenvolvimento biológico foi também um maior avanço tecnológico. O primeiro cérebro, o cérebro reptiliano, é o local da inteligência comportamental. O segundo, o cérebro mamífero, é o local da inteligência emocional. O terceiro, o neocórtex, é o cérebro racional. Eles operam dois sistemas neurofisiológicos em contraponto: um sistema de autopreservação e um sistema de preservação da espécie. Porque a rede de comunicações entre estes três cérebros é altamente sofisticada, nós experimentamos a nós mesmos como uma única identidade.
O filósofo e físico americano Thomas Kuhn propôs que um paradigma interno interpreta toda a informação que chega ao cérebro através dos sentidos, enquadrando a nossa percepção, pensamento e comportamento. Joseph LeDoux, um neurocientista do Center for Neural Science (Centro para Ciência Neural) da Universidade de Nova York mostrou como a arquitetura do cérebro dá ao cérebro emocional, ou cérebro mamífero, o poder de assaltar o nosso cérebro racional, ou neocórtex, através da amígdala. Consequentemente, nós não podemos pensar um pensamento ou considerar uma nova informação no neocórtex se esta é estranha à programação do cérebro mamífero, que é determinado pelo nosso paradigma interno.
Em minha análise, um paradigma interno consiste de três mitos arquetípicos:
1. O Mito da Criação – enquadramento da realidade, que aborda a questão, Onde Estou?
2. O Mito da Origem – enquadramento do pertencer, que aborda a questão, O que Sou Eu?
3. Os Mitos do herói  – de identidade e individualidade, que aborda a questão, Quem Sou Eu?
Nós vemos o mundo através desses mitos. Coletivamente, eles formam o núcleo de uma identidade cultural.
Onde? O que? Quem? As nossas respostas a essas três questões arquetípicas criam caminhos neurais únicos no cérebro que enquadram as construções da realidade  através das quais nós interpretamos informações. Nós selecionamos do mundo constantemente as informações que melhor se encaixam nas nossas respostas e apagamos as informações estranhas aos nossos mitos, não importando quão válida seja a informação. Como resultado, o que pode ser perfeitamente óbvio para uma pessoa será totalmente imperceptível para alguém com um conjunto diferente de mitos. Com efeito, esses mitos programam o cérebro, moldando caminhos neurais únicos que agem como filtros nas experiências. Os cérebros humanos são fisiologicamente incapazes de  processar informações estranhas aos mitos que os programaram.
Isto possui implicações para o desenvolvimento científico. A menos que haja garantias para combater este fenômeno, os dados que são válidos dentro de um novo conjunto de mitos, mas que são anomalias em pelo menos um dos mitos atuais, serão descartados. Daí, a observação lacônica  de Max Planck, “A ciência avança funeral por funeral.
Os seguintes pontos sobre esses três mitos também devem ser observados:
  • Eles não estão abertos à avaliação racional, porque estão fora do alcance do nosso intelecto.
  • Eles atuam no cérebro mamífero como um programa de computador sequestrando qualquer informação que não se encaixe. De fato, para o nosso neocórtex, informações estranhas não existem.
  • Tal sequestro pode tomar a forma de negros sob o apartheid, os direitos de LGBT para a direita religiosa, ou medicina alternativa para  pesquisadores biomédicos fundamentalistas.
  • Eles formam o fundamento subjetivo de qualquer sistema de conhecimento, incluindo a Ciência Ocidental.
Eu chamo esses três mitos de imperativo noético. Por que “noético”? Porque o que estou falando envolve todos os nossos três cérebros, assim como o nosso acesso ao que Teilhard de Chardin descreveu como noosfera – a esfera de cognição acima e além da geosfera e da biosfera. A palavra “noético” (noetic) deriva do grego noos ou nous, que significa conhecimento interior ou consciência.
E porque “imperativo”?  Primeiramente porque estes três mitos enquadram o nosso comportamento, eles são a fonte suprema de toda ação. Em segundo lugar porque o resultado de sua influência faz paralelo ao “imperativo territorial” que Robert Ardrey mostrou governar o mundo animal. O estudo do comportamento animal mostrou que através do contraponto das necessidades de estimulação (acessadas através de desafio), segurança (conseguida através do pertencer a um grupo) e identidade (alcançada através da posição naquele grupo), o imperativo territorial integra o bem de um e o bem de todos para manifestar uma moralidade natural. No nível humano, essa integração é alcançada através de um equilíbrio dinâmico entre as necessidades de verdade, justiça, e amor. A moralidade real em que vivemos é o produto do enquadramento dado a essas três necessidades pelos três mitos em que acreditamos.

 A História da Programação Ocidental

O Imperativo Noético Medieval
O Mito Medieval da Criação:  Ptolomeu (150 d.C) apresentou uma criação geocêntrica com as estrelas e os planetas girando embutidos em esferas celestes. Imóvel de sua região ultraperiférica, o céu, foi a morada de Deus e todos os eleitos. O modelo de Ptolomeu do universo medieval era a resposta para a pergunta: Onde estou?
O Mito Medieval da Origem: Na realidade ptolomaica, os seres humanos eram anjos caídos a tentar encontrar o seu caminho de volta para o céu. Esta história de origem medieval explicou onde nós pertencemos e respondeu a pergunta, O que Sou?
O Mito Medieval do Herói: A vitória do herói estava em matar os dragões da tentação e do mal. O impulso que guiava o indivíduo era a luta entre a subida cansativa do caminho para o céu (o reto e estreito) e a descida do caminho para o inferno (irritantemente cheia de guloseimas maravilhosas como sexo, bebida, e riquezas). Esta foi a resposta para a pergunta: Quem sou eu? Definiu a identidade pessoal e o caminho para a busca da individualidade.
O Imperativo Noético Copernicano
O Mito da Criação de Ontem: O nosso mais recente mito de criação foi originalmente formulado por Copérnico, Galileu e Newton. A resposta para a pergunta “Onde Estou?” é um “uni-verso” físico que se estica ao infinito – sem céu nem inferno. Do mapa dos céus de Copérnico, telescópio de Galileu e as leis matemáticas de Newton, toda uma nova realidade passou a governar a percepção humana. O novo ícone para a criação foi o relógio - mecanicista, entrópico, e essencialmente sem sentido.
As novas ideias não triunfaram porque eram científicas; levou 150 anos para desenvolver a instrumentação que validou Galileu. Até ali, a razão estava do lado da Igreja Católica. Elas venceram porque permitiram que muitas pessoas da classe baixa fizessem fortunas, e que de outro modo teriam permanecido pobres. Por exemplo, de cada dez navios que saíam de Veneza, apenas um retornava.  As quotas em um navio de partida eram baratas, se ele retornasse, essas quotas baratas se tornavam uma fortuna. Mas com um telescópio, alguém poderia identificar um navio duas horas antes de alguém à olho nu. Se alguém comprasse as quotas antes das notícias de que um navio em retorno se tornassem públicas, esse alguém faria fortuna fácil. Telescópios foram inestimáveis. Por uma miríade de razões,  a visão de mundo “sem-céu/paraíso” de Copérnico venceu e se tornou a base do materialismo.
O Mito da Origem de Ontem: O nosso mais recente mito de origem veio a nós através de William Smith, Charles Darwin e Karl Marx. Em resposta à questão “O Que Sou?” , eles  nos deram uma nova história da humanidade, a qual tende a ficar truncada de espécies à raça à nação – tornando o nacionalismo tóxico, uma superstição secular.
Como ironicamente observado pelo autor best-seller Simon Winchester em seu livro The Map That Changed the World (O Mapa que Mudou o Mundo), William Smith, sendo um homem inculto, não estava ciente da “certeza” da igreja de que o mundo foi criado “às 9:00 da manhã, uma Segunda-feira, 23 de Outubro, 4.004 a.C”. Então a percepção de Smith estava livre para estender a história da criação da igreja de uns meros  quatro mil anos para milhões de anos, esticando os parâmetros da nossa busca pela origem da vida. Ao criar a ciência da geologia, Smith lançou as bases sobre as quais Darwin pudesse formular a teoria da evolução.
A Teoria da Evolução de Darwin é uma história da origem congruente com o universo regular. Mas é uma teoria de um tipo particular de evolução em que a humanidade é o “chefão” e a competição é o modo como chegamos a isso. “Sobrevivência dos mais aptos” é uma luta sangrenta e sem sentido pela sobrevivência e status de alfa. A teoria de Darwin é uma história  de crescimento aleatório governado por comportamento implacável, levando a uma indefinida, porém muito descrita, Utopia  – “um céu secular” ou “um céu-substituto”.
Karl Marx forneceu o clímax que toda boa história precisa. Na hierarquia anterior, a soberania estava com Deus, e várias classes de seres humanos seguiam abaixo. Na nova hierarquia, todos os humanos são primeira classe porque as classes inferiores, à la Darwin, são os animais, plantas e minerais. Nesta visão, o desenlace da grande história humana era alcançar uma sociedade sem classes. A Soberania se tornou secular.  No universo regular,  os blocos de construção são átomos sólidos, e não há paraíso/céu. Em uma sociedade, os blocos de construção são pessoas. Esta nova história da origem investiu a soberania “no povo”, dando origem a políticas seculares – comunismo, capitalismo, democracia, materialismo e socialismo. O que ninguém percebeu é que uma sociedade sem classes  não é natural, porque vai contra a ordem da natureza, que é conduzida na hierarquia.
O Mito do Herói de Ontem: O nosso mais recente mito do herói veio até nós pela psicologia, especificamente pela resposta de Freud à pergunta “Quem Sou?” A nova força conduzindo o indivíduo era o sexo. Através de suas posses e de seu poder sobre os outros, a classificação estava assegurada para o acesso ao sexo. O pináculo do status alfa masculino era de ser rico o suficiente e poderoso o suficiente para possuir mulheres, para aproveitar o sexo sem compromissos. A vitória do herói era uma vitória sobre as mulheres e, por tabela, a natureza. “Eu trago a vocês a Natureza e todos os seus filhos para colocá-la a seu serviço e torná-la sua escrava”, escreveu Roger Bacon em 1268.  O poder sobre todas as pessoas e a natureza – não o fortalecimento dos outros -, foi a medida da estatura masculina, e seus heróis contemporâneos são Rambo e James Bond.
No imperativo noético de ontem, o científico substituiu o imperativo noético medieval da “palavra de Deus” como a suprema validação, justificação e racionalização da existência humana. O absolutismo científico excluiu qualquer informação estranha ao seu imperativo noético associado, onde os seres humanos são peças sem classe, egoístas, de uma realidade mecânica/regular.

Mas aí a Física Quântica aconteceu!


 
 O Imperativo Noético Emergente?
O Mito da Criação de Amanhã: Como descrito por laureados Nobel como David Bohm, em Wholeness and the Implicate Order (Totalidade e a Ordem Implicada) e Michael Talbot em The Holographic Universe (O Universo Holográfico), a física quântica substitui o “uni-verso” com o “multi-verso”, ou universos paralelos. O contínuo espaço-tempo – universo que conhecemos – é apenas um conjunto de frequências, um canal de TV por assim dizer, que os humanos podem perceber. O olho humano pode decodificar frequências de aproximadamente 10 14 através de 10 15 ciclos por segundo. Mude isso para 10 34   através de 10 35   e um outro universo, outro canal de TV, é decodificado. A Física Quântica mudou a nossa imagem da criação tão radicalmente que ela muda tudo, tornando o imperativo noético Copernicano obsoleto.
O Mito da Origem de Amanhã:
  • A cooperação, não a competição, conduz a evolução. O que se manifesta em organismos unicelulares inventando organismos multicelulares e todas as complexas formas de vida que vemos se desenvolvendo através da evolução é um magnífico empreendimento cooperativo.
  • O “jogo  limpo”, no sentido da justiça, prevalece sobre o interesse próprio em todo o reino animal. A etologia mostra que o “jogo limpo” substitui o auto-interesse em toda a natureza – com macacos e até mesmo com cães.
  • Os seres humanos são um sistema de circuito aberto, não circuito fechado. Em seu livro, Social Intelligence (Inteligência Social), Daniel Goleman descreve o mecanismo de sistema aberto humano:
Estas células especializadas (neurônios espelho) permitem a formação de um link (conexão) funcional entre dois cérebros, um circuito de feedback que atravessa as barreiras da pele e do crânio entre os corpos. Em termos de sistemas, durante a conexão entre esses dois cérebros, com o output (o que se produz/envia) de um tornando-se o input (o que se recebe) que conduz o funcionamento do outro… formando o que equivale a um circuito intercerebral. Quando duas entidades estão conectadas em um circuito de feedback (“retroalimentação”), conforme a primeira muda, assim acontece com a segunda.
Isto significa que outras pessoas causam impacto em nossa fisiologia, e portanto em nossa saúde, e assim, por limitar-se ao individual, o atual modelo biomédico está obsoleto.
Campos invisíveis controlam o funcionamento e expressão da célula biológica. O biólogo de desenvolvimento Bruce Lipton escreveu que as trocas de proteína no controle da expressão genética são primariamente “ligadas” e “desligadas” pelo o que ele chama de “sinais ambientais”. Estes sinais incluem a identidade de alguém:
A célula se engaja no comportamento quando seu cérebro, a membrana, reage aos sinais ambientais. Na verdade, cada proteína funcional em nosso corpo é criada como uma imagem complementar de um sinal ambiental. Se uma proteína não tiver um sinal ambiental para se ligar, ela não irá funcionar… [Assim] todas as proteínas em nossos corpos são um complemento eletro/físico-magnético à alguma coisa no ambiente.
A pesquisa que Lipton escreveu sugere que nós, nossa identidade, existe independente do corpo, mantendo a promessa de que a identidade transcende a morte.
O Mito do Herói de Amanhã: No novo mito de identidade, a vitória do herói manifesta uma forma (um corpo) que consegue decodificar mais e mais do cosmo.  Teilhard de Chardin olhou para a evolução física do corpo como um resultado de um aperfeiçoamento em organização em um nível (função) invisível, psíquico. Ele chamava a esse processo de complexificação. A Etologia corrobora a hipótese de que a forma segue a função. E assim o é com o fenômeno da neuroplasticidade, que é a ciência de como o cérebro muda sua estrutura e função em resposta a um input. O desenvolvimento morfológico, então (morfologia é o estudo da forma), é o resultado de um organismo procurando maior função, e não o contrário.
O efeito Baldwin é o fenômeno na natureza em que mudanças na estrutura e funcionamento do corpo, ambientalmente induzidas ou por inputs aprendidos através da neuroplasticidade, tornam-se geneticamente codificadas e passadas de geração a geração. O caso de tais mutações evolucionárias positivas é ainda apoiado pelo seguinte:
  • Em seu ensaio “Did Meditating Make Us Human?” (Terá a Meditação nos Tornado Humanos?), Matt Rossano, um professor de psicologia da Universidade do Sudeste do Louisiana, sugeriu que a meditação criou as vias neurais que provocaram o surgimento do ser humano anatomicamente moderno – a nova e melhorada versão dos Neandertais. A hipótese dele é que a função cria a forma.
  • Em Vibrational Medicine (Medicina Vibracional), o médico Richard Gerber indica que a meditação aumenta a coerência, ou nível de organização, dos campos invisíveis que ativam a célula. Isto corrobora a noção de complexificação de Teilhard de Chardin.
  • Como a jornalista de ciência Lynne McTaggart descreve, a teoria do biofóton sugere que uma “internet de luz” controla o funcionamento do corpo através de algo chamado super-radiância (luz coerente) que flui pelos microtúbulos e dendritos. Tal “internet administrativa” seria um dos mecanismos de complexificação: quanto maior a coerência da super-radiância, mais sofisticado o organismo.
Utilizando esses mecanismos, como evoluímos? Como é a vitória que cria um corpo mais sofisticado para decodificar o cosmos alcançado? O Buda ensinou que o primeiro passo é parar de reprimir as partes inaceitáveis de nós mesmos, os ganchos para qualidades negativas como ganância, luxúria, gula, que sequestram nossas vidas e revertem o processo evolutivo. Ao invés disso, devemos dominar nossas energias interiores, especificamente pelo controle da nossa atenção. A neurociência mostra, através do elixir da neuroplasticidade, que prestar atenção é quase mágico em seu poder para alterar o cérebro e ampliar os circuitos funcionais. Meditação, é o treinamento sistemático em prestar atenção.
Nos Vedas, antigos textos indianos, essas energias interiores são vistas operando através de vórtices, chamados chakras. Quanto maior o domínio de alguém, mais rápido girarão os vórtices e mais coerente (organizado) a luz emanada através deles. A teoria do biofóton nos permite um vislumbre das consequências. O Buda ensinou que devemos fazer girar os vórtices, o que não significa “girar a roda”, mas alcançar um equilíbrio dinâmico entre a verdade, justiça e amor, que ele chamou de dharma. Manifestando a luz  de coerência crescente culmina em uma pessoa se tornar um chakravartin, aquele que atinge o domínio pleno das energias humanas. O resultado de tal realização é a evolução de um corpo que é capaz de perceber frequências mais altas e decodificar mais dos vários canais de TV de criação que agora estamos começando a descobrir.

Olhando o Quadro Maior

Então, porque o casal desejou ter permanecido no ônibus? Foi este um desejo de morte ou “culpa de sobrevivente”? Ambas as respostas estão confinadas a uma visão menor, como o imperativo noético de ontem. Qual é a imagem vista em sua totalidade?
Se o casal não tivesse parado o ônibus para descer, o ônibus teria passado pela pedra antes que ela descesse, e todos teriam sobrevivido.
O novo imperativo noético leva em conta o quadro maior ao reavaliar os dados estranhos ao (e portanto rejeitados pelo) imperativo noético de ontem. Também podemos verificar se aqueles com a “autoridade” para avaliar tais dados estão fazendo julgamentos válidos. Eles estão rejeitando os dados porque não são válidos ou simplesmente porque ameaçam a sua segurança psicológica, desafiando os seus imperativos noéticos internalizados? Isso foi o que a Igreja fez com o trabalho de Galileu, o que os cientistas fizeram com a formulação de Boltzmann do átomo, e que representa a politização atual de mudança climática. Dados que são ininteligíveis em um imperativo noético podem ser perfeitamente óbvios em outro.
Hoje, a pesquisa científica está pintando um quadro maior de como as coisas funcionam, criando um novo imperativo noético em que tudo está vivo e vibrante. Tal como acontece com o casal e o ônibus, será que realmente temos que esperar que establishment científico de hoje morra antes que possamos reivindicar a nova história de amanhã?

(Cientistas do Cern preveem descobertas sobre universo paralelo)

Operações do Grande Colisor de Hadrons podem mudar completamente o modo como se enxerga o funcionamento do universo

Os físicos que investigam a origem do universo esperam ter, no ano que vem, as primeiras provas da existência de conceitos caros aos escritores de ficção científica, como mundos ocultos e dimensões extras.
À medida que o Grande Colisor de Hádrons (LHC) do Cern, nas proximidades de Genebra, opera com uma força maior, eles falam cada vez mais sobre uma “Nova Física” no horizonte, que poderia mudar por completo os pontos de vista atuais sobre o universo e o seu funcionamento.
“Universos paralelos, formas desconhecidas de matéria, dimensões extras…Isso não é coisa de ficção científica barata, mas teoria física muito concreta que os cientistas tentam confirmar com o LHC e outros experimentos.”

Cientista analisa colisão de partículas no Cern, na fronteira entre França e Suíça
Cientista analisa colisão de partículas no Cern, na fronteira entre França e Suíça
Isso foi o que escreveram os integrantes do Grupo de Teoria do centro internacional de pesquisa no boletim direcionado aos funcionários do Cern este mês.
Enquanto as partículas se chocam no vasto complexo subterrâneo do LHC a energias cada vez maiores, os “extra bits do universo” – se é que eles existem como o previsto – poderão ser vistos no computador, afirmam os teóricos.
O otimismo é crescente entre as centenas de cientistas que trabalham no Cern, ao longo da fronteira entre França e Suíça, numa experiência de 10 bilhões de dólares, que inicialmente apresentou problemas, mas este ano vem cumprindo suas metas.
Colisão de prótons
Em meados de outubro, disse o diretor-geral Rolf Heuer à equipe no último fim de semana, os prótons eram colididos ao longo do anel subterrâneo de 27 quilômetros a uma taxa de 5 milhões por segundo – duas semanas antes da data prevista para esse número.
No ano que vem, as colisões ocorrerão – se tudo continuar seguindo bem – a uma taxa que produzirá o que os físicos chamam de “femtobarn inverso”, mais bem descrito como uma quantidade colossal de informações para a avaliação dos analistas.
As colisões recriam o que aconteceu numa minúscula fração de segundo após o “Big Bang” primordial, 13,7 bilhões de anos atrás, que gerou o universo que conhecemos hoje e tudo o que ele contém.
Depois de séculos de observações cada vez mais sofisticadas da Terra, apenas 4 por cento do universo é conhecido – porque o restante é formado pelo que tem sido chamado de matéria escura e energia escura (porque são invisíveis).
Fonte: Último Segundo/Reuters
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Nova teoria afirma que Amazônia pré-colombiana foi populosa

Estima-se que a população amazônica pode ter chegado a 20 milhões de pessoas no período antes do descobrimento

Esqueça a ideia de índios nômades percorrendo uma floresta praticamente inabitada. A Amazônia pré-colombiana era amplamente habitada, com aldeias muitas vezes mais populosas que as europeias. Havia enorme diversidade cultural e grandes redes de relações entre aldeias próximas aos rios Tapajós, Madeira, Solimões, por exemplo.
Este é o cenário – muito diferente do que foi pintado nos livros de história – que um grupo de arqueólogos de diversos países está conseguindo comprovar a partir de evidências em escavações e estudos na região. Fala-se em mais de 20 milhões de índios habitando a Amazônia antes da chegada de portugueses e espanhóis, (atualmente a população indígena do país é 460 mil pessoas) e que descarta a ideia tradicional de que se tratava de uma região virgem e inabitada.
Também era algo muito diferente do mito do Eldorado com suas cidades feitas de ouro que atraiam o descobridor ibérico. “Este era o modo de entender do colonizador. O que estamos fazendo é contar a história a partir da ótica do índio”, disse a pesquisadora da Universidade Estadual do Amazonas, Helena Lima. “O que sabemos é que estas populações eram muito mais complexas e numerosas e usavam técnicas de manejo bem sofisticadas”, completa.

Gravura do século 18 mostra as diferentes tribos que habitavam o continente americano
Gravura do século 18 mostra as diferentes tribos que habitavam o continente americano
Eduardo Neves, do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP e coordenador do projeto Amazônia Central, faz uma estimativa mais modesta: cerca de 5,5 milhões de pessoas vivendo na Amazônia pré-colombiana. “Antigamente falava-se em Amazônia como uma coisa só, mas o que vemos aqui é uma variabilidade cultural incrível, tanto de língua quanto de organização política e das aldeias”
tribo
Vista aérea de aldeia no Pará: região pode ter sido muito mais populosa do que se imaginava anteriormente
Atualmente a densidade demográfica na região amazônica é de uma a duas pessoas por quilômetros quadrados, sendo concentrada em poucas cidades como Iquitos (Peru), Manaus e Belém. O pesquisador colombiano Augusto Oyuela-Caycedo, professor da Universidade da Flórida, diz que antes da chegada dos europeus “provavelmente a população era de três a cinco pessoas por quilômetros quadrado, com povoados com não mais que cinco mil pessoas cada”.
Michael Heckenberger, também do departamento de Antropologia da Universidade da Florida, pesquisou áreas do Alto Xingu e fez uma estimativa de que viviam 50 mil índios em uma área de 20 mil quilômetros quadrados. “Isto consiste em uma população maior que de países da Europa de hoje”, disse.
De acordo com os estudos, as vilas do Alto Xingu eram 10 ou 15 vezes maiores do que as que existem hoje na região. A organização das vilas era composta por uma praça central e circular rodeada por tabas. “As casas formavam um anel perfeito ao longo da periferia da praça e eram cercadas por valetas com 2 quilômetros de comprimento”. De acordo com Heckenberger, no Alto Xingu, onde hoje há uma aldeia, existiam 12.
Em outras regiões do amazonas a configurações das aldeias eram diferentes, com aldeias lineares, voltadas para os rios. “Em relação à organização, elas não eram tribos, mas sociedades em estado incipiente, as evidências arqueológicas indicam um estado expansionista”, disse Oyuela.
Manejo da terra
Uma das provas destas grandes aglomerações e do desenvolvimento da civilização é a terra preta – mudanças na estrutura do solo que permitiam o cultivo. Os estudos mostraram que as plantações eram feitas em pequenas quantidades de terra, cercadas por grandes extensões de florestas. Helena explica que já naquela época se adicionava matéria orgânica e carvão queimado a altas temperaturas para melhorar a qualidade do solo amazônico.
Ela afirma que as grandes populações estavam concentradas na foz dos grandes rios. “Embora sejam exatamente estas as áreas que são mais estudadas”, diz. Nestas regiões observou-se a ocorrência da terra preta.
“Por muitos anos se pensou que a terra preta era resultado de fenômenos naturais como cinzas vulcânicas. A resistência à idéia de que a terra preta foi causada por seres humanos vêm de uma teoria de que a Amazônia era largamente inóspita para o desenvolvimento das sociedades humanas complexas com grandes aldeias”, diz Oyuela, que encontrou terra preta no Alto do Solimões, em 2005, próximo a cidade de Iquitos. A região chamada de Quistococha foi uma grande aldeia que ocupava até 20 hectares até o ano 900 a.D.
Helena afirma que mais de 90% das áreas habitadas hoje na região amazônica, está sobre sítios arqueológicos e as datações são de pelo menos 2 mil anos atrás. Segundo a pesquisadora, em regiões como o alto madeira há datações de terra preta de quatro mil anos atrás, no Médio Amazonas foram encontradas cerâmica e evidências de ocupações agrícola de mais dois mil anos e indícios de cultura nômade de oito mil anos atrás.
Práticas ambientais
Os pesquisadores concordam que os estudos da Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela, Europa e EUA, mostram a importância da aprendizagem das práticas do passado dos povos indígenas na gestão da floresta para a produção de alimentos, remédios, madeira.“Os povos indígena têm sido bem sucedidos na administração da floresta e criou a maravilha que chamamos de Amazônia. É por isso que é importante aprender e aplicar as lições positivas destas civilizações, que foram negadas pela história ocidental, a mesma que nos colocou na crise climática e ecológica que temos atualmente”, conclui Oyuela.
Fonte: Último Segundo/Maria Fernanda Ziegler
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Após restauração, modelo antigo da Bíblia está na internet

Cerca de 800 páginas do exemplar mais antigo da Bíblia foram restauradas e estão disponíveis para consulta na internet. Os visitantes poderão ver imagens de mais de metade do manuscrito Codex Sinaiticus, escrito em grego em folhas de pergaminho no século 4.
O projeto envolveu especialistas da Grã-Bretanha, Alemanha, Egito e Rússia, e, segundo eles, apresenta muitas possibilidades de pesquisa no futuro.
“O Codex Sinaiticus é um dos maiores tesouros escritos do mundo”, afirmou Scot McKendrick, diretor de manuscritos ocidentais da Biblioteca Britânica, em Londres.
Cerca de 800 páginas do exemplar mais antigo da Bíblia foram restauradas e estão disponíveis para consulta na internet
Cerca de 800 páginas do exemplar mais antigo da Bíblia foram restauradas e estão disponíveis para consulta na internet
Ar do deserto
“Este manuscrito de 1,6 mil anos é uma janela para se entender o desenvolvimento do início do Cristianismo, e se trata de uma evidência em primeira mão de como o texto da Bíblia foi transmitido de geração a geração”, disse McKendrick.
“A disponibilidade do manuscrito virtual para estudiosos de todo o mundo cria oportunidades para trabalhos de pesquisa conjuntos que não seriam possíveis até o momento.”
Segundo o especialista, a versão original do Codex Sinaiticus continha cerca de 1.460 páginas – cada uma medindo 40 cm por 35 cm.
Por 1,5 mil anos, o manuscrito ficou preservado em um mosteiro na Península do Sinai, no Egito. Em 1844, ele foi encontrado e dividido entre Egito, Rússia, Alemanha e Grã-Bretanha.
Acredita-se que o documento resistiu ao tempo porque o ar do deserto é ideal para a conservação do pergaminho, e porque o mosteiro permaneceu intocado por todos esses anos.
Para marcar o lançamento do site www.codexsinaiticus.org, a Biblioteca Britânica está realizando uma exposição em sua sede, em Londres, que incluiu vários artefatos históricos ligados ao manuscrito.
Fonte: Terra/Reuters
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O misterioso Kaspar Hauser

No dia 26 de Maio de 1828, um adolescente apareceu nas ruas de Nuremberg, Alemanha. Ele carregava uma carta consigo que estava endereçada ao capitão do sexto regimento de cavalaria. O autor anônimo dizia que o menino havia sido dado à ele em custódia, quando criança, em 7 de Outubro de 1812, e que ele nunca o deixou  “dar um único passo fora da minha casa”. Agora o garoto gostaria de ser um soldado da cavalaria, assim o capitão deveria ou pegá-lo ou enforcá-lo. Hauser alegou que ele tinha, até onde conseguia se lembrar, passado a sua vida totalmente sozinho, em uma cela escura de 2×1×1.5 metros (um pouco mais do que o tamanho de uma cama de solteiro, em área), com somente uma cama de palha e um cavalo esculpido em madeira como brinquedo. Hauser alegou que o primeiro ser humano que ele alguma vez teve contato era um homem misterioso, que o havia visitado não muito antes de sua libertação, sempre tomando muito cuidado para não revelar sua face a ele. De acordo com rumores contemporâneos – provavelmente correntes no máximo no início de 1829 – Kaspar Hauser era o príncipe hereditário de Baden, que nasceu em 29 de Setembro de 1812 e que morreu em um mês. Foi alegado que este príncipe foi trocado por um bebê morrendo, e que realmente havia aparecido 16 anos depois como “Kaspar Hauser”, em Nuremberg. Hauser morreu depois de ter sido ferido por uma punhalada no peito, possivelmente auto-inflingida. Ele alegou ter sido esfaqueado pelo homem que o manteve quando criança.

Em 2002, a Universidade de Münster analisou cabelo e células do corpo a partir de mechas de cabelo e ítens de vestuário que diziam ser de Kaspar Hauser. As amostras de DNA foram comparadas com o segmento de DNA de Astrid von Medinger, uma descendente da linha feminina de Stéphanie de Beauharnais, que teria sido a mãe de Kaspar Hauser se de fato ele era o príncipe hereditário de Baden. As seqüências não eram idênticas, mas o desvio observado não era grande o suficiente para excluir um relacionamento, pois poderia ter sido causado por uma mutação.

fonte: inconsciente coletivo.net
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A descoberta

No verão de 1795, Daniel McGinnis, ainda adolescente, perambulava na ilha de Oak Island, Nova Escócia, Canadá, quando cruzou com uma curiosa depressão circular no solo. Sobre a depressão estava uma árvore e em um de seus galhos encontrava-se dependurada uma polia de navio. Tendo ouvido falar dos contos de piratas naquela região, decidiu voltar para casa e retornar para investigar o buraco.

Nos muitos dias que se seguiram, McGinnis, com seus amigos John Smith e Anthony Vaughan, trabalharam no buraco. E o que descobriram os deixaram atônitos. Dois pés abaixo da superfície, havia uma camada de cascalhos cobrindo o poço a 3 metros, encontraram uma camada de tábuas de carvalho (madeira típica da Europa). Depois de 6 ou 9 pés mais a fundo, encontraram mais tábuas. Não podendo continuar sozinhos, voltam para casa, mas com planos de retornar suas escavações.


Perfil das escavações.


 A primeira tentativa

Levou-se 8 anos para que os três descobridores retornassem, mas eles retornaram com a The Oslow Company, fundada com o propósito da busca. Começaram novamente a escavar, e rapidamente voltaram aos 9 metros no qual alcançaram oito anos atrás.

Continuaram descendo para 27 metros encontrando uma camada de cascalho a cada intervalo de 3 metros. Mesmo com as camadas, aos 12 metros uma camada de carvão foi encontrada. Aos 15 metros uma camada de piche, e a 18 metros uma camada de fibras de coco.

A 27 metros escavados, a mais intrigante prova de que alguma coisa estava enterrada ali fora encontrada: uma pedra com inscrições em uma alfabeto misterioso.

Uma das possíveis traduções seria: "Quarenta pés abaixo, dois milhões estão enterrados."

Depois de tirar mais uma camada de tábuas de madeira a 27 metros de profundidade, continuaram a escavar. Então a água começou a inundar o poço. No dia seguinte o poço estava cheio até o nível de 10 metros.

Bombear não funcionava, então no ano seguinte, um novo poço foi cavado 30 metros mais abaixo. Desta forma o túnel passava por cima do já batizado "Poço do dinheiro". Porém, mais uma vez a água inundou, desta vez o recente poço escavado, e a busca foi abandonada por 45 anos.

A armadilha

Uma engenhosa armadilha fora, então, descoberta e surpreendeu a todos. The Oslow Company, inadvertidamente, rompeu um canal d'água de 152 metros, que fora cavado perto da "Smith's Cove" (cova do Ferreiro) pelos construtores do poço. Tão rápido a água era bombeada, o buraco era novamente preenchido pelo mar.

Essa fora a descoberta de uma pequena parte do intrincado plano dos construtores desconhecidos do poço para manter as pessoas longe de seu conteúdo.

A segunda tentativa

Em 1849 a próxima companhia a tentar extrair o tesouro: The Truro Company, foi fundada, e a busca retorna. Rapidamente cavaram 26 metros somente para ser inundado. Decidiram tentar descobrir o que há no fundo do poço antes de tentar extraí-lo, a Truro usou brocas. E os resultados foram encorajadores.

Aos 29 metros a broca atravessou uma plataforma abetos. Então encontraram 14cm de cascalho e 77cm de algo caracterizado como "pedaços de metal". Depois, 2 metros de carvalho, mais 77cm de cascalho, 14cm de carvalho e outra camada de abetos. A conclusão foi logo tirada: teriam perfurado 2 urnas cheias de moedas. Quando puxaram a broca, encontraram pedaços de carvalho e cascas do que parecia ser de coco.

Numa das perfurações, três elos de ouro foram trazidos pela broca.

Foi descoberto que os idealizadores do poço criaram um sistema de drenagem espalhado por 44 metros de distância da praia. Cada uma assemelha-se um dedo da mão. Cada dedo era um canal cavado no barro abaixo da praia alinhando as rochas. O canal no qual preencheram com muitos centímetros de plantas marinha, e depois muitos centímetros de fibras de coco. O efeito disso é um sistema de filtragem que mantinham os canais limpos de areia enquanto a água podia passar por elas. Os dedos se encontravam no "Poço do Dinheiro" a 152 metros de distância. Mais tarde, investigações mostraram que os canais subterrâneos encontravam o "Poço do Dinheiro" entre a profundidade de 33 metros.

Para a Truro Company, a resposta agora era simples: é só bloquear a água que vem da praia e cavar o "tesouro". Sua primeira tentativa foi construir uma represa fora da praia no Smith's Cova, drenar a água, e depois desmantelar os canais de drenagem. Infelizmente uma tempestade assoprou e destruiu a represa antes de estar pronta.

A terceira tentativa

A próxima tentativa de assegurar o tesouro do poço foi feita em 1861 pela Oak Island Association. Primeiro eles limparam o "Poço do Dinheiro" até 26 metros. Depois fizeram um novo buraco a leste do poço com o intuito de interceder o canal do mar. Um novo buraco foi cavado 36 metros sem tocar em nenhum dos canais do mar e depois abandonado.

Um segundo buraco foi feito, a oeste e a 36 metros de profundidade. Eles então queriam fazer um túnel sobre o "Poço do Dinheiro". Mais uma vez a água começou a entrar no poço, bem como no "Poço do Dinheiro". Logo após um verdadeiro desastre: o fundo do poço caiu!

Esse desastre comprovaria que havia alguma saliência no fundo da ilha, e encorajou os caçadores futuros.

Por muitos anos companhias diferentes tentaram vencer o mistério sem sucesso.
[editar] Os Poços Internos

Em 1893 um homem chamado Fred Blair, com um grupo chamado The Oak Island Treasure Company começaram suas buscas ao "tesouro". Sua primeira tarefa foi investigar os "poços internos".

Descobertos em 1978, a aproximadamente 106 metros a leste do Poço do Dinheiro, os "poços internos" aparentam ser buracos escavados pelos idealizadores do Poço do Dinheiro. Talvez buracos de ventilação para a escavação do túnel de inundação, aparentemente interceptando ou passando perto ao túnel de inundação. Em 1897 limparam o Poço do Dinheiro até 33 metros por onde viram a entrada do túnel de inundação, temporariamente fechado com rochas. Porém, a água encontrou seu caminho e inundou o poço de novo.

A Treasure Company decidiu que só conseguiriam vencer, selando a água da Smith's Cove dinamitando o túnel de inundação. Cinco cargas forma justadas em buracos perfurados perto do túnel de inundação. Não funcionou: a água jorrou mais forte do que nunca! Ao mesmo tempo, uma nova amostra foi perfurada com uma sonda no próprio poço. Os resultados foram surpreendentes.

O domo de concreto

A 38 metros, bateram em madeira de depois ferro. Esse material é provavelmente parte do material que caiu do poço quando ele se rompeu. Em outras perfurações foi encontrada madeira, porém o ferro já não era mais encontrado, indicando que o material, talvez por mera coincidência repousa devido à queda.

Entre 39 e 46 metros e também 48 e 52 metros uma argila azul foi encontrada, que consistia de barro, areia e argila. Esta argila poderia ser usada pra formar uma vedação como o piche que foi encontrado no nível de 15 metros.

A maioria dos achados foi no hiato entre a camada de piche e a superfície. Um domo de concreto foi descoberto. O domo era de 2 metros de altura e 24cm de espessura. Dentro do domo a sonda encontrou madeira, e após muitos centímetros, uma substância desconhecida. Depois uma camada mole de metal foi encontrada.

Quando a sonda foi trazida outra peça foi unida ao quebra-cabeça: Fora encontrado um pedaço de pele de carneiro curtido com as letras "VI";"UI" ou "WI". Do que o pedaço de pele faz parte, deram as teorias sobre os manuscritos originais de Shakespeare.

The Treasure Company começou a perfurar mais buracos com intenção de resgatar o domo de cimento. Mas todos falharam com a inundação.

 O segundo túnel de inundação

Em maio de 1899, ainda uma nova e radiante descoberta foi feita: havia um segundo túnel de inundação!

Este era localizado na "South Sore Cove" (cova da Margem Sul). Os idealizadores eram ainda mais engenhosos e fizeram mais trabalho que previamente se achava. Este caso fortaleceu a idéia de que algo foi enterrado ali embaixo e quem enterrou não queria que ninguém chegasse perto do tesouro.

Blair e The Oak Island Treasure Company continuaram cavando novos buracos, perfurando e achando mais amostras, mas nenhum progresso foi feito e nenhuma informação obtida.

Entre 1900 e 1936 muitas tentativas foram feitas para obter o tesouro, todas sem sucesso.

 Os Fragmentos de Pedra

Em 1936, Gilbert Hadden, em conjunção com Fred Blair, começaram uma nova investigação na ilha. Hadden limpou alguns buracos que cercaram o poço e fez planos de perfuração exploratórias no próximo verão. Porém, ele fez duas descobertas fora do poço.

Na primeira foram fragmentos de pedra aparecendo inscrições similares àquelas encontradas ao nível de 27 metros. A segunda descoberta foi toras antigas na Smith's Cove. Essas toras parecem ser dos antigos idealizadores devido o fato de que usava pinos de madeira ao invés de metal. Foi concluído de que estas toras eram apenas uma pequena parte de uma construção maior.
[editar] Descobertas recentes

Daniel Blankenship começou suas buscas em 1965. Em 1966 ele cavou mais do buraco achado por Dunfield em 1965. Ele ultrapassou os 13 metros originais. Blankenship encontrou uma porção de pregos e um lavatório. A 18 metros ele encontrou uma camada de rochas e água estagnada. Ele presumiu que era parte do túnel d'água, mas não pode explorar, pois não parava de jorrar água.

Uma tesoura foi encontrada em 1967. Foi determinado que a tesoura era hispano-americana, provavelmente no México e que possuía cerca de 300 anos de idade. Também foi encontrada uma pedra em forma de coração, muito parecida com uma outra encontrada num tesouro pirata no Taiti.

A Smith's Cove revelou mais segredos em 1970 para a Triton Alliance, um grupo formado por Blankenship para continuar as buscas. Enquanto a Triton foi construída, novos túmulos foram encontrados. As descobertas incluem muitas tábuas de madeira, de 60cm de espessura, e a 19 metros de comprimento. Os idealizadores originais marcaram cada 1 metro com algarismos romanos. Em algumas tábuas havia pinos de madeira ou pregos. A madeira foi datada pelo carbono com 250 anos.

O lado ocidental da ilha revelou muitas coisas: duas estruturas de madeira com pregos rústicos e cintas de metal. Três metros abaixo encontraram um par de sapatos de couro.

 Borehole 10-X

A maior descoberta foi em 1976, quando a Triton cavou algo que hoje é conhecido como Borehole 10-X (escavação 10-X). Um tubo de metal de 72 metros afundado 55 metros a nordeste do Poço do dinheiro. Durante a escavação, muitas cavidades artificiais foram encontradas a 72 metros.

Foi posta uma câmera nesta cavidade e ela retornou com cenas intrigantes: primeiro, uma mão decepada flutuando na água; depois, 3 arcas do tipo de tesouros e várias ferramentas; finalmente um corpo humano foi detectado. Depois de ver as imagens, a decisão foi mandar mergulhadores para averiguar.

Muitas tentativas foram feitas, mas as fortes correntes e pouca visibilidade deixaram impossíveis quaisquer atividades.

Após estas descobertas, houve um colapso nas paredes do buraco e ele nunca mais foi reaberto.


 Ilha a venda

Em 2 de Janeiro de 2006, Após 40 anos de sonhos frustrados, Dan Blankenship e David Tobias decidem fechar seus negócios e estão pondo a ilha a venda
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fonte: wikpédia

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O LIVRO DE PEDRA

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O LIVRO DE PEDRA

Fonte: Revista Especial - PLANETA



UM MONUMENTO PROFÉTICO:

A partir de 1865, arqueólogos, estudiosos, passaram a vasculhar, estudar, e a descobrir nas formas arquitetônicas dos corredores e câmaras da grande pirâmide, uma simbologia que coincide com datas históricas e marcantes de acontecimentos da trajetória humana durante o tempo. Fatos e acontecimentos são marcados matematicamente. Também relatos bíblicos e do Livro dos Mortos dos Egípcios. A pirâmide se revela então como um LIVRO DE PEDRA - um guia profético .

Em 1865, Robert Menzies, foi quem primeiro defendeu, publicamente, a tese segundo a qual os corredores e câmaras da grande pirâmide de Queóps eram uma representação cronológica de acontecimentos históricos, ou seja: Um monumento profético.

Para Menzies, a entrada da primeira passagem baixa em direção à antecâmara representava o começo das grandes guerras e atribulações preditas pelas Escrituras. Se não fosse o engano de Menzies, adotando, para o final da Grande Galeria, uma coordenada perpendicular, em vez de uma vertical, Smyth, que o seguiu também nessa opinião, teria indicado o começo da Primeira Guerra Mundial 49 anos antes de 1914.



Os trabalhos de Smyth foram prosseguidos pelo dr. W. Aldersmith, mas foi a obra publicada em 1905 pelo coronel Garnier - La Gran Pirámide, su Constructor y las Profecias -, que também considerava a Grande Galeria como uma representação da Era Cristã, que situou o início dessa era na crucificação. Porém, esse autor fixou a idade de Cristo em 31 anos no momento da sua morte, e também cometeu o erro de coordenada no fim da galeria. De acordo com os cálculos de Garnier, só se obtém o número 1913 para o princípio da Primeira Grande Guerra, o que constitui, de qualquer modo, uma aproximação notável.



Desde então é tido como certo, por muitos, que a pirâmide de Quéops não é somente um marco de medida e uma representação geométrica e matemática da ciência da primeira civilização conhecida, sendo também a demonstração gráfica de um sistema de cronologia profética, estreitamente ligada ao texto do Antigo e do Novo Testamento, de um lado, e ao Livro dos Mortos, do outro.



UMA LINGUAGEM DE PEDRA

O historiador Alejandro Moret, no livro Dioses y Reyes del Egipto, demonstra que toda a alegoria sagrada dos egípcios se achava plenamente identificada com relatos evangélicos. O nascimento de Messias, os detalhes sobre sua vida, a cerimônia da última Ceia, as circunstâncias de sua morte - sobre todos esses fatos, circulavam histórias correntemente no Egito, entre o povo, e isto milhares de anos antes de Jesus Cristo nascer. Entretanto, é necessário destacar que os sacerdotes egípcios não compreendiam, ou não queriam compreender, o significado das profecias, e aplicavam os acontecimentos da vida e paixão do Messias a seu deus Osíris.



Com relação ao Livro dos Mortos, existe uma identidade entre ele e a Grande Pirâmide. Um complementa o outro, como elucida um egiptólogo ao dizer que a pirâmide "fala uma linguagem de pedra" e O Livro dos Mortos "fala uma linguagem de palavras", Na obra egípcia, a pirâmide é "O Templo de Amon", quer dizer, do cumprimento, das realizações; a casa secreta dia entidade oculta; "O Lugar da Luz"; a "Casa dos Lugares Secretos". As alegorias do livro se relacionam com os corredores e câmaras da pirâmide. É seguindo passo a passo um e outro  guia que poderemos tentar penetrar com êxito nesse sistema de revelações históricas, das mais assombrosas, surpreendentes e, ao mesmo tempo, mais ordenadas que nos é possível conceber.



Em seu livro El Secreto de la Pirámide, Georges Barbarin apresenta-nos um resumo do cálculo que desvenda a linha cronológica das profecias. Ela é obtida ao prolongar-se o segmento de reta constituído pelo piso do corredor ascendente até o ponto em que se encontra com o prolongamento do segmento que representa o revestimento ideal da face norte da pirâmide.



O vértice resultante é o ponto A, que dista exatamente 6.000 polegadas piramidais do término do segmento, no centro da antecâmara que precede a Câmara do Rei (ver figo 1). Cada uma das 6.000 polegadas cerresponderia a um ano. Davidson e certos religiosos arbitraram o ano de 4000 a.C, data dia origem da "raça adâmica", para o início da linha cronológica.



Dados astronômicos viriam fortalecer essa hipótese. A inclinação do corredor de entrada coincide com a estrela Alfa Draconis, e Davidson verificou que a luz dessa estrela penetrou por aquele corredor no equinócio de outono do ano 2144 a.C, Além disso, no corredor descendente existem duas juntas diferentes das demais, que chamam a atenção para uma linha dupla que demarca os quatro cantos e é perpendicular à inclinação do corredor. Davidson observou que essa marca apontava para a estrela Alcíone, da constelação das Plêiades, na mesmíssima ocasião: o equinócio de outono de 2144 a.C, Fazendo-se os cálculos, são obtidas as datas de 3999 a.C. para o início e 2001 para o final.



Utilizando como marco de tempo a polegada, que é uma medida de comprimento, o arquiteto da pirâmide quis traduzir tudo por intermédio de cifras. Essa é a razão pela qual, enquanto as outras pirâmides se acham cobertas de inscrições e até de esculturas, a Grande Pirâmide não demonstra, por assim dizer, nenhum sinal externo ou interno, nem esculturas nem inscrições.



Os fatos mais notáveis da história da humanidade adâmica (isto é, de nossa sociedade desde os tempos históricos) estão figurados na interseção de linhas no teto e no piso, nos corredores e nas câmaras, nos cruzamentos dos eixos, nas interseções das circunferências, nas portas, no começo e fim das galerias, em detalhes arquitetônicos, etc. Alguns fatos foram obtidos mediante cálculos geométricos, por não se apresentarem facilmente visíveis ao observador. Mas não são esses os mais importantes. As grandes épocas estão, quase sempre, assinaladas por uma evidência estrutural relevante.


AS REVELAÇÕES DAS FORMAS:


É fora de dúvida que existe um sincronismo, uma correlação evidente entre as histórias do Egito, da Babilônia e de Israel.

A tradição talmúdica da Casa de Elias fala "dos mil anos vazios; dos mil anos da Lei, e dos mil anos dos dias do Messias". Por fim, o Livro de Enoque fala de um período de seis dias (entendamos seis milênios) durante os quais "todas as coisas serão realizadas e depois do qual haverá um sétimo dia" - o dia (o milênio) do repouso.



O historiador Habermann procura destacar que, nessa Era Adâmica de seis mil anos, cada milênio está assinalado por um acontecimento de capital importância na história de Israel. Na cronologia profética da pirâmide, contudo. nada de relevante existe na linha do tempo até sua interseção com o corredor descendente, equivalendo ao ano 1486 a.C. Duas hipóteses são sugeridas para essa data. Segundo Davidson e Aldersmith, ela corresponderia ao Êxodo. Tom Valentine, em A Grande Pirâmide, considera que poderia ser o ano do nascimento de Moisés.

Dali, a escala cronológica segue através do "Hall da Verdade nas Trevas", segundo O Livro dos Mortos, até um ponto crucial, assinalando a data de 4 de outubro de 4 a.C.:

é a projeção do piso da Câmara da Rainha, ou "Câmara do Novo Nascimento", Nesse dia Cristo teria nascido, segundo Valentine. Ele lembra que Dionísio Exíguo, o organizador de nosso calendário, computou o ano zero como sendo o oitavo do imperador romano Augusto - mas Augusto reinou quatro anos antes com seu verdadeiro nome, Otávio.

Para aqueles que se surpreendem com o fato de a data do nascimento de Cristo não coincidir como Natal, convém lembrar que 25 de dezembro não era, em épocas muito antigas, senão uma festa meramente pagã, comemorativa do Nascimento do Sol invisível, e, justamente no século III de nossa era, sob o nome de Natalis Invicti Soli, foi consagrado à celebração do solstício de inverno.



Ao elegê-la como festa da Natividade, a Igreja teve o extremo cuidado, como em muitos casos semelhantes, de atrair, para as festas do cristianismo, os pagãos não convertidos.

Após 33,5 polegadas piramidais, o "Hall da Verdade nas Trevas" abre-se para a Grande Galeria, o "Hall da Verdade na Luz": a marcação corresponde a 6 de abril do ano 30, ou o dia em que Cristo foi crucificado, uma quinta-feira. Embora se diga comumente que o dia da crucificação foi uma sexta, um professor da Universidade de Tennessee calculou retroativamente as fases da Lua e chegou a um resultado que coincidia com o da pirâmide.


A ENTRADA NA ERA DE AQUÁRIO:

A data da crucificação está determinada pelo umbral da Grande Galeria, e isso se torna relevante se considerarmos que a literatura egípcia sagrada identifica essa galeria com "A Época do Salvador da Raça Humana". Desse modo, a Grande Galeria é o símbolo da Era Cristã, que começa na morte e ressurreição de Cristo. O simbolismo da vida de Jesus se confunde, por outro lado, e sem cessar, com o simbolismo da pirâmide.


Voltando à escala cronológica das profecias, encontramos o ano 1844, que corresponde à base do grande degrau que conduz à antecâmara. Para Georges Barbarin, essa data assinalaria o início da idade científica, na qual o homem, ao começar a desenvolver a indústria, deixa de controlar suas próprias criações para ser subjugado por elas - é, com efeito, o ano em que surgem as primeiras ferrovias.

O Livro dos Mortos assinala que quando Osíris percorre o piso do templo cada marca equivale a 30 dias. Portanto, a partir do momento em que o chão da pirâmide se torna plano - 2 de abril de 1909, o topo do grande degrau, cada polegada piramidal passa a valer 30 dias.



Muitas datas aparecem assinaladas no novo trecho a percorrer. Eis algumas:


28 de outubro de 1912 (final do teto da Grande Galeria) - início da batalha de Lulle-Bargas, que assinala o fim da dominação turca na Europa;

5 de agosto de 1914 (entrada da passagem baixa, o primeiro dos "véus" de que fala o Livro dos Mortos - o véu do conflito) - a Inglaterra declara guerra aos alemães;  18 de janeiro de 1918 (parede sul da Câmara da Rainha) - fundação da URSS;

11 de novembro de 1918 (final da primeira passagem baixa, início da saleta denominada "Trégua no Caos") - fuga do kaiser Guillherme II para a Holanda e dec1aração do armistício;   

29 de maio de 1928 (começo da segunda passagem baixa, o véu da  tribulação e humildade) - o preço das mercadorias começa a subir no mercado de Londres, principiando a depressão econômica mundial;

16 de setembro de 1936 (fim da segunda passagem baixa e entrada na Câmara do Rei, o "Hall do Julgamento das Nações", "Retorno da Verdadeira Luz que Vem do Oeste") - segundo Davidson e Barbarin, a ocasião em que a civilização ocidental seguiria novos rumos espirituais;  

20 de agosto de 1953 (muro sul da Câmara do Rei) - de acordo com Valentine, a entrada da humanidade na Era de Aquário e o definitivo renascer espiritual de nossa civilização.





A partir daí, esgotam-se datas e alegorias - o que, com certeza, deixa insatisfeitos os mais exigentes. A esses, porém, resta um consolo: vários cientistas também não se deram por satisfeitos com os estudos realizados e as conclusões a que chegaram seus predecessores, o que os faz buscar incessantemente a chave do enigma que desvendará os segredos da Grande Pirâmide.



 
20.4.6 - A ENERGIA DENTRO DAS PIRÂMIDES

Fonte: Revista Grandes Enigmas - O Poder das Pirâmides - Fernando Jiménes Del Oso

Prospecção com radiações:

Ele e seus colaboradores instrumentaram um sistema medidor de raios cósmicos e o instalaram na câmara mortuária. Para quê? Para registrar a quantidade de radiações que chegavam ao lugar através do edifício pétreo. Qualquer desvio da quantidade uniformemente recebida serviria para provar a existência de desconhecidos espaços ocos na construção.

Ao projeto se dedicaram uma equipe norte-americana e outra da Ein Shams University do Cairo. Durante o tempo de dois anos os detectores mediram e registraram radiações cósmicas desde o interior da pirâmide, com o qual foram obtidos nada menos que dois milhões de dados.



Aumenta a dimensão do enigma:



Agora então, longe de comprovar se a pirâmide continha ou não câmaras secretas, a experiência não fez mais que aumentar o enigma da natureza e finalidades do monumento. Porque resultava que os registros efetuados próximos do mesmo ponto em diferentes tempos, lançavam quantidades que não eram parecidas em nada umas às outras. Do mesmo modo que os dados recolhidos eram "uma indecifrável mistura de símbolos sem sentido, que não conduziam a nenhuma plausível ordenação resolutiva".



A evidência de uma força oculta

Os homens de ciência, e de que categoria, declararam-se impotentes. "Se a geometria da pirâmide é um erro, declarou o chefe da equipe egípcia de investigação, existe um mistério cuja explicação encontra-se mais além de nossos conhecimentos; direi que me inclino para o segundo. Chamem-no vocês como quiserem ocultismo, maldição, bruxaria ou magia - aqui existe uma força que desafia todas as leis da Ciência"

E tinha razão. Na geometria estrutural da pirâmide não existe erros, e suas medidas foram centenas de vezes comprovadas nos últimos 150 anos. Portanto? Portanto na pirâmide atua uma força desconhecida e "sobrenatural".

 
 O descobrimento de Bovis:

Falar aos arqueólogos de "forças misteriosas e sobrenaturais" em ação nas pirâmides é como projetar-lhes um filme de desenhos animados sobre o tema das galáxias e suas guerras e batalhas, para ver se reagem. De forma que com fina diplomacia tomaram ato do fracasso do eminente físico doutor Alvarez e voltaram, com secreta satisfação, a seus próprios métodos de erudita investigação. No entanto, quando menos se espera, salta a surpresa.

O que é a casualidade. Aconteceu que entre os grupos de turistas que continuamente visitam as "Pirâmides de Gizé, uma das sete maravilhas do Mundo", segundo propagam os folhetos, um senhor francês, de nome Bovis, fez uma descoberta importante: encontrando-se no interior do monumento, na câmara mortuária, que está situada no centro do mesmo, exatamente a um terço de sua altura, sentiu-se angustiado, sensação que todos experimentam no lugar devido a sua atmosfera excessivamente úmida; mas, ao invés de limitar-se a manifestar sua sensação de incômodo, pensou que nesse ambiente qualquer substância orgânica rapidamente seria inutilizada.



MUMIFICAÇÃO:

Os pequenos cadáveres conservam-se perfeitamente:

Mas o que descobriu é que os pequenos cadáveres de  animaizinhos do deserto (na caixa de lixo situada à esquerda da entrada da câmara para que os turistas joguem ali seus desperdícios e não no chão), mortos por haver ingerido o veneno que é colocado com o fim de não infestar o monumento, tratando-se de ratinhos, estavam em perfeito estado de conservação, secos e sem denunciar sinais de alteração e putrefação. O que acontece aqui? - pensou Bovis -  parece como se neste ambiente algo produz uma espécie de mumificação natural.



Da teoria à prática:



Empenhou-se com sua intuição e, de volta ao seu lar, quis comprovar se estava certo. Para isto, construiu uma maquete da pirâmide, cuidando que na redução em escala todas as dimensões do monumento resultassem exatas.



Em seguida, na mesma altura em que seria encontrada a câmara do faraó, colocou o cadáver de um gato e orientou a maquete conforme ao original, segundo os eixos norte-sul e leste-oeste. Pois bem, sem a ajuda de nenhuma substância, o cadáver do gato ficou mumificado. Aleluia!



Bovis havia descoberto que a configuração piramidal produzia um efeito dissecador e assim preservava da putrefação.



Entusiasmado, deu ampla publicidade a sua sensacional descoberta, que, por fim, depois de tantos milhões de anos revelava um dos enigmas mais apaixonantes acerca das pirâmides: os egípcios construíram seus sepulcros assim porque conheciam o segredo da propriedade de sua configuração, ou melhor ainda, conheciam como atuava a "força sobrenatural' capaz de inverter o curso normal dos acontecimentos FÍSICOS.



Não era encontrada uma explicação:



Como sempre as novidades encontram partidários e difamadores, e assim a experiência de Bovis não passou de notícia sensacional; a Ciência não podia fazer mais que constatar a autenticidade do fenômeno, mas continuava sem vislumbrar nenhum caminho para explicá-lo. E nesta situação, aproximadamente, continuamos, ainda que algo mais foi conseguido saber, graças às experiências realizadas por Karel Drbal, um engenheiro de telecomunicações tcheco-eslovaco. Drballeu uma reportagem sobre a descoberta de Bovis e sua primeira reação foi de ceticismo: "Já estamos com os milagrinhos, a gente está disposta a acreditar em qualquer coisa, com tanto que se propague sua ditosa tendência à superstição, etc."



O invento funcionou!

E para demonstrar que Bovis era um vulgar caçador de notoriedade como existem tantos, um charlatão sem escrúpulos disposto a jogar com a credibilidade das pessoas, ele mesmo decidiu realizar a experiência.

Com surpresa e assombro não teve mais remédio que admitir que o invento funcionava, já que foram vários os animais que conseguiu mumificar.

Então dedicou-se a estudar que relação podia dar-se entre a causa (forma da pirâmide) e o efeito obtido em seu interior. O mais lógico era supor que era a forma da pirâmide a que determinava o comportamento de seu interior , isto é, os acontecimentos de seu espaço interior, pelo qual "cabia estabelecer como hipótese que, usando formas apropriadas e configurações a elas relativas, poderiam ser obtidos cedo ou tarde efeitos desejados e pré-fixados.

Foi regenerado o fio da lâmina

o que poderia acontecer, se perguntou Drbal contudo muito pouco convencido da correção de sua hipótese, se no interior da pirâmide forem colocados objetos inanimados ou inorgânicos? Dito e feito, experimentou com objetos e substâncias variadas, sem resultados apreciáveis. Então, já no plano da brincadeira, colocou no lugar "mágico" uma lâmina de barbear usada. E qual não foi sua surpresa, quando a pegou, para comprovar que continuava tal qual quando a colocou, ao descobrir que a lâmina cortava como se estivesse nova. Simplesmente, havia recuperado seu fio.





A ação de forças desconhecidas:

Bom, mas o que é isto, se perguntou Drbal: aqui existe dois fatos reais e inquestionáveis: a pirâmide tem o poder de mumificar e de regenerar o fio de uma navalha. E posto que não exista nada que aconteça por arte de magia, obviamente no interior do objeto devem atuar forças segundo leis não válidas fora dele. No entanto a capacidade especulativa de Drbal não dava para mais e renunciou a procurar que leis regiam no espaço interior das pirâmides e seu olfato para os negócios o inspirou que podia tirar proveito do assunto das lâminas usadas. Nos anos 50 a indústria mundial das lâminas de barbear estava em crise, e as previsões de mercado unanimemente a condenavam à morte em um prazo muito breve, devido à batalha que praticamente haviam ganho as firmas fabricantes de barbeadores elétricos. Drbal estudou a situação e chegou à conclusão de que as pessoas preferiam as máquinas elétricas porque tinham a impressão de que com elas, praticamente, realizam uma economia, enquanto que, usando as lâminas, depois de duas, três barbas, não serviam e teriam que comprar continuamente lâminas novas. Mas se a pirâmide caseira era capaz de deixá-las como novas ...


O afiador mágico de Drbal

Drbal viu uma possibilidade de negócio e não perdeu tempo, e sem mais solicitou de seu invento denominado "Afiador de Lâminas de Barbear Pirâmide de Quéops". O escritório de patente tcheco-eslovaco não ocultou seu ceticismo, mas depois de que seu engenheiro chefe fabricou por sua conta uma maquete de pirâmide e comprovou sua efetividade, no ano 1959 decidiu homologar o invento e conceder o certificado de proteção de direitos exclusivos. Em princípio as pirâmides colocadas no comércio eram fabricadas em cartão, mas hoje em dia são produzidas massivamente moldadas em espuma, como a que é empregada para encaixes e embalagens.



Os experimentos de Watson



No entanto, deixando de lado o aspecto comercial da questão, como é que as miniaturas de pirâmide conseguem regenerar o fio das lâminas gastas? Com o problema decidiu enfrentar-se um físico, Lyall Watson, e depois de ter efetuado experimentos e mais experimentos (afirma que uma lâmina durou quatro meses apesar de usá-la diariamente, graças à pirâmide), anunciou que acredita ter descoberto a possível explicação do fenômeno. Ei-la aqui: tendo em conta que o fio de uma lâmina, de uma navalha, etc. possui uma estrutura cristalina, quando é usada, obviamente, pelo atrito, perde uma certa quantidade; de cristais, em sua superfície extrema.





A pirâmide, lente ou ressonador de energia:

Sendo assim, o poder renovador das pirâmides não pode mais que ser devido à que elas funcionam como lentes que concentram energia, ou como ressonadores que captam energia, fazendo-a atuar, no ponto correspondente à câmara mortuária do original, na função de catalizar a reestruturação cristalina. Do qual se deduz que a mesma configuração da pirâmide é algo parecidíssimo à estrutura de um cristal de magnetita, e por isso criaria em seu interior um campo magnético.

Nada mais e nada menos: por um conjunto de fatores, o fato é que a configuração de um compartimento parece que influi nos fenômenos que acontecem em seu interior.



Uma indústria tcheco-eslovaca produtora de cerveja, tendo em conta o princípio, comprovou que quando, por necessidade de tornar mais rentáveis a embalagem dos recipientes de seu produto, adotou para estes a forma poligonal ao invés da tradicional cilíndrica, a qualidade da cerveja sofria diminuição. Também foi averiguado que cobaias feridas recuperavam mais rapidamente á saúde se fossem alojadas em jaulas redondas.



Os egípcios o sabiam



Naturalmente as provas de que a configuração das pirâmides produz em seu interior efeitos do tipo que descrevemos, e a dedução lícita de que os antigos egípcios o sabiam, e que precisamente por isso construiam as pirâmides como sepulcros de seus faraós, foram desdenhosamente rechaçadas pelos arqueólogos e os egiptólogos profissionais. Enfim, já dissemos em que coordenadas intelectuais caminham estes homens de ciência, já se sabe que de física não entendem nada nem lhes interessa entender, por sua formação humanística, etc., então, o fato é que o aceitem ou não os egípcios, que não eram experts em egiptologia, construiam as pirâmides para favorecer a mumificação.







Magnetismo por fricção



Sempre foi dito que "os antigos" conheciam algo do fenômeno do magnetismo por fricção, sem deixar de considerá-lo uma curiosidade. É certo?

Se Alvarez não tivesse levado a cabo sua recopilação de dados, a força desta tradicional versão continuaria intacta, e todas as hipóteses que puderam ser formuladas contra a mesma continuariam estourando como bolhas de sabão na sólida parede de papel das opiniões autorizadas dos arqueólogos.

Já vimos que Alvarez e sua equipe trabalharam na detecção e medição dos raios cósmicos, e já sabemos que a pirâmide consegue alterar seu comportamento uma vez penetrados em seu interior.



Associação das pirâmides com a água subterrânea



A teoria de Lyall Watson propõe uma explicação séria sobre o importante papel que joga a configuração piramidal em si, como lente concentradora de energia, ou como ressonador de energia, porém omite um fator muito importante, presente nas pirâmides e em todos os sepulcros megalíticos: sua associação com as águas subterrâneas ou freáticas, e a rígida orientação da construção sobre os eixos norte-sul e leste-oeste. Parece contrário a toda lógica que, se a pretensão era preservar os cadáveres da putrefação, procuraram precisamente que nas câmaras mortuárias o ambiente fosse úmido, como Bovis acertadamente observou.



Existe uma explicação científica



O que procuravam pois "os antigos" com tal irracionalidade, e em virtude de quais conhecimentos? Lamentavelmente os mortos não podem explicar-nos de viva voz sua teoria, mas nós não podemos. cruzar os braços como fazem os arqueólogos e os egiptólogos, porque na atualidade temos um caudal de conhecimentos de física mais que suficiente para decifrar, sem necessidade de especulações fantasiosas, o por que de sua aparente irracionalidade, e deduzir, conseqüentemente, que nível de conhecimentos tinham eles, ainda que os egiptólogos continuem entrelaçados entre nomenclaturas de deuses e mitologias, cujo sentido autêntico lhes escapa. As águas subterrâneas atuam como electrólitos e as capas geológicas como eletrodos e os sais dissolvidos como substâncias submetidas a electrólise.



Dito com outras palavras, os mantos freáticos são sistemas elétricos, e é óbvio que todo sistema elétrico gera seu próprio campo de forças e um campo de forças magnéticas.



Ação das forças eletromagnéticas Em física não existe nenhuma dificuldade para entender que as forças eletromagnéticas geradas pelas águas subterrâneas percorrem o córtex terrestre, e ditas forças são denominadas "coulombinas' " do nome de seu descobridor Coulomb. Pois bem, as pirâmides e as pedras "captam" essas forças (daí a presença das esculturas megalíticas para o emprego das pedras), como ondas negativas. Será oportuno que os egiptólogos e os especialistas de outras culturas antigas, assim como os etnólogos, tenham presente que quando lêem ou ouvem acerca de "forças mágicas, vitais, ocultas, etc.", o que se oculta atrás dessa fraseologia não são mais que forças coulombianas, e que portanto aqueles que delas falam ou deixam consignação escrita, as conheciam e sabiam (ou conhecem) (ou sabem) como usá-las, pelo que não eram nem tontos nem infantis nem irracionais, e se não primitivos atuais, não se deixem despistar por seu aspecto semi-oligofrênico.



A força escapa pela cúspide



Prossigamos. Estas forças coulombianas captadas pelas pedras das pirâmides afluem para a cúspide (ponto onde concorrem os vértices de todos os triângulos que formam as superficies da pirâmide), acelerando sua velocidade à medida que a configuração no monumento vai estreitando, para escapar pela ponta. Esta fuga significa que as cavidades interiores da pirâmide são drenadas de suas cargas elétricas, exatamente como ocorre na jaula de Faraday, de forma que nas cavidades é produzido um "vazio biológico", apesar do ambiente úmido. Foi comprovado que nele nem sequer podem ser desenvolvido mofos, e também foi demonstrado que com o sistema são obtidas mumificações absolutamente naturais.



Suspensão temporária no vazio biológico



Com este vazio biológico, qualquer coisa situada nele fica como em um estado de suspensão temporária, mas se a hipótese das pirâmidesjaulas de Faraday confirma que o que era perseguido pelos antigos egípcios era a mumificação natural, também foi visto que com a teoria de Lyall Watson a configuração piramidal poderia produzi-la; agora então, é completamente impensável supor que as radiações cósmicas atuem sem a presença das forças coulombianas, ou que estas atuem em ausência das radiações cósmicas, simplesmente porque as pirâmides não são sistemas isolados de laboratório, onde teoricamente poderia ser investigadas se somente as radiações ou se somente as forças coulombianas poderiam provocar as mumificações.



Os complexos conhecimentos dos construtores



Esta constatação nos orienta para entender várias coisas: primeiro, que os construtores das pirâmides conheciam a importância do aportamento de energia cósmica e solar (daí todos os cultos ao céu, aos astros, ao sol, etc.); segundo, conheciam a importância do campo magnético terrestre como uma capa protetora e conservadora da biosfeta frente às radiações cósmicas; terceiro, deviam conhecer a atividade elétrica do planeta, cujos efeitos eram as forças e campos eletromagnéticos; e quarto, deviam conhecer a radiatividade própria dos elementos químicos integrados no conjunto globo terráqueo, atmosférico e estratosférico. Em uma palavra, deviam conhecer a fundo a teoria dos quanta e dos intercâmbios quânticos de Max Planck, assim como a do indeterminismo de Heinsemberg, de forma que sua concepção do Universo não podia ser mais que a de um sistema unitário, isto é, de uma estrutura única, na qual nenhum elemento podia ser considerado independente do conjunto como algo fixo e estável em si e por si, mas como um efeito de ação próxima e remota, e conseqüentemente recíproca, de todas as forças de um jogo.



Por que construíram pirâmides?



É muito compreensível que os arqueólogos digam que não, porque com esta linguagem desapareceram tanto as genealogias dos deuses como as artes mágicas, as cerimônias, os ritos, etc. que constituem o material de sua erudição. Mas sua negativa por incompreensão do delineamento cientificamente unitário do problema, e de suas conseqüências interpretativas, não pode nem deve perturbar o sono de ninguém que queira chegar ao fundo da questão, que não é outra senão a inteligência do por que, por exemplo, os egípcios construiam pirâmides e não cubos para obter a mumificação, ou por que dedicavam tanta atenção à influência dos astros nos acontecimentos terrestres e humanos. Razões. Poderia alguém negar que os egípcios desconheciam todos mecanismos existentes no trato de energias cósmicas, influência das energias solares e lunares, marés e suas influências, distancias exatas, datas exatas, cálculos exatos. Tudo isso seria apenas obra da coincidência?



As pirâmides modificam as radiações cósmicas



Estudos levados a cabo no Instituto Max Planck da Alemanha indicam que "os organismos protegidos das forças magnéticas e elétricas perdem o ritmo das funções psicofísicas naturais e adquirem novos ritmos que não são circadianos".



Alto aí! Depois de um percurso apaixonante, voltamos a encontrar-nos com a resposta sugerida pelas pirâmides. Já vimos como elas conseguiam modificar a atuação das radiações cósmicas em seu interior, e por sua vez neutralizar a ação dos campos elétricos e magnéticos no interior do mesmo, situando-o como fora do tempo. Mas o que é o tempo senão a medida dos ritmos circadianos, anual, cósmico, etc.?



A mumificação, uma mudança de ritmo:



A "mumificação" não é mais que o efeito da tentativa perfeitamente lograda de fazer com que todos os organismos, inclusive o cadáver, colocado no interior isolante da pirâmide, assuma, como dizem os investigadores do Instituto Max Plank, ritmos diferentes dos naturais, isto é, infinitamente mais lentos, com o qual a decomposição do orgânico praticamente seja levada a cabo segundo um ciclo infinitamente grande, muito semelhante à idéia de eternidade.



A pirâmide, portanto, não é mais que a, “máquina da eternidade", e sua configuração, a única capaz de "romper" a cibernética biorrítmica de todo o sistema cósmico. Muito humildemente, os senhores arqueólogos deveriam refletir sobre estas considerações, e reconhecer que até agora estiveram proporcionando-nos, da cultura e da civilização dos antigos de que se ocupam, uma visão absolutamente inadequada, pueril e francamente disparatada.



Pirâmides no mundo antigo



Os antigos egípcios, como os sumérios, os précolombianos, etc. não eram "a infância da Humanidade", mas os apogeus contudo inalcançados da Ciência humana, e todos nós, frente a tais gigantes intelectuais, somos como uns principiantes de cultura geral.



Pirâmides do tipo egípcio, até o presente, foram localizadas somente na China, em Shansi, e é bastante provável que, quando se conseguir chegar a elas, o sejam também as três localizadas em um patamar da cordilheira de Parimâ, na zona amazônica brasileira até a fronteira venezuelana. No patamar, chove quase constantemente, e segundo Roldao Piress, que conseguiu chegar a somente 4 quilômetros das pirâmides e fotografá-las, a selva é tão espessa, pantanosa e infernal, que desde já é muito difícil supor que ali possa ter habitado alguém desde centenas de milhares de anos. Existirá alguma valente expedição científica que se atreva a chegar até os enigmáticos monumentos de 150 metros de altura, que parecem repetir, em uma paisagem absolutamente diversa, o mesmo trio das três grandes piramides de Gizé? Talvez o medo de adentrar no espantoso inferno verde amazônico não seja somente físico. Que conseqüências para a arqueologia, a pré-história e a história teria a comprovação de que as três pirâmides amazônicas, provavelmente, são mais antigas que as mesmas egípcias?



Mudanças dos biorrítmos naturais



O fato é que os construtores das pirâmides, uma vez descoberto que estas são instalações aptas para mudar os biorrítimos naturais, não podem ser já consideradas pertencentes a uma civilização de nível científico precário, como por muitos, e o vimos por que, se continua proclamando.



Quem constrói uma máquina, por simples que seja, conhece os princípios que permitem sua idealização e funcionamento. E se isto é assim, está claro que nessas épocas das passadas civilizações se dominava um espectro de conhecimentos mais amplos que o atual; que nesse espectro de conhecimentos se sabia muitíssimo mais da integração do ser humano no Cosmos que nestes momentos, por meio do método da ritmia universal cuidadosamente estudada, e até o surgimento, ciberneticamente, da classe de explicação última do ser do mesmo universo, cujas realidades, acontecimentos e fenômenos não seriam mais que efeitos do dinamismo probabilístico grandioso, infinitamente superior a todos os balbucios científicos da filosofia grega que não entendeu nada de tudo isto e que nos transmitiu seu mal entendido, expresso simplesmente em um conceito absolutamente comum em todas as tradições antigas:

Tudo está relacionado com tudo. Pensamento dialético, não pensamento silogístico. Pensamento que permite fazer "magia", para quem sabe discorrer com ele.

 
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